Na noite declinante
Cala-se o nosso passo
Mãos palor temem um tremor convulso
Luz ceifa sombras em nossa cabeça
Nas sombras
Nós!
Alta reluz a estrela
O álamo pende acima
E
Ergue a terra consigo
A terra em sono abraça o céu desnudo.
Tremes e tramas
Teus lábios molham
O céu beija
E
Nos nasce o beijo!
Abendgang
Durch
schmiege Nacht
Schweigt
unser Schritt dahin
Die Hände bangen blaß um krampfes Grauen
Der Schein
sticht scharf in Schatten unser Haupt
In Schatten
Uns!
Hoch flimmt
der Stern
Die Pappel
hängt herauf
Und
Hebt die
Erde nach
Die schlafe
Erde armt den nackten Himmel.
Du schaust
und schauerst
Deine
Lippen dünsten
Der Himmel
küßt
Und
Uns gebärt
der Kuß!
Poemas-Estalactites, August Stramm, [organização e tradução
de Augusto de Campos], Editora Perspectiva, 2009, p. 52-53.
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