sábado, 2 de maio de 2015




"Quem bate em professor já perdeu. Álvaro Dias está hoje muito menor do que já era em 1982. Após a violência contra o professorado na greve de 1988, Álvaro não foi candidato em 1990 e com rejeição política ficou dez anos sem vencer uma eleição. Os professores nunca mais possibilitaram a Álvaro ser governador do Paraná, a maior mágoa e desgraça política dele. Beto Richa, Francischini e Traiano perderam completamente a batalha pela "opinião pública". Apenas poucos comissionados, os mais subservientes e alguns fascistas doentes e patológicos, com farsas e mentiras, ainda apoiaram a truculência e brutalidade do governo do PSDB. Perde muito a imagem do PSDB, desastre em termos nacionais, quando se associa com a repressão da extrema direita. Para a oposição o melhor é que Francischini continue na secretaria, como um símbolo a mais da violência contra os professores, para ser um desgaste ambulante, permanente e contínuo a mais para a gestão tucana e contagie pesadamente a pouca popularidade dos deputados situacionistas, que querem distância dos espancadores de professores quando visitarem suas bases no interior."
Ricardo Costa de Oliveira

A condição humana

" Para os gregos, forçar pessoas mediante a violência, ordenar ao invés de persuadir, eram modos pré- políticos de lidar com as pessoas, típicos da vida fora da pólis, característicos do lar e da vida em família, em que o chefe da casa imperava com poderes incontestes e despóticos, ou da vida nos impérios bárbaros da Ásia, cujo despotismo era frequentemente comparado à organização doméstica "( Arendt p.32 )
 A condição humana