sábado, 19 de dezembro de 2015

Sussurros - A vida privada na Rússia de Stálin

"Sussurros revela as histórias ocultas de famílias soviéticas comuns que viveram sob a tirania de Stálin. Muitos livros descrevem os aspectos externos desse período - as prisões e os julgamentos, as escravizações e os assassinatos no Gulag -, mas este é o primeiro a explorar com profundidade sua influência na vida de quem sofreu as opressões stalinistas. Como o povo soviético conduzia sua vida privada durante o governo de Stálin? O que as pessoas realmente pensavam e sentiam? Que tipo de cotidiano era possível nos apartamentos comunais abarrotados, onde quartos eram divididos por uma família inteira- às vezes até por mais de uma- e as conversas podiam ser ouvidas no cômodo ao lado? O que significava a vida privada quando o Estado controlava quase todos os aspectos dela por meio da legislação, da vigilância e da ideologia?"

Sussurros - A vida privada na Rússia de Stálin

Autor: Orlando Figes - Editora Record
Quando vejo as críticas e solicitações referentes à existência do bolsa-família:eu penso: o que podem fazer 70 e poucos reais para resolver o problema de segurança alimentar? Aí acrescento ao raciocínio iniciado, a seguinte questão: quem come três ou quatro vezes ou cinco ou dez, por obra de deus ou do pai não presente ou da mãe chata: não valoriza segurança e não deve entender o que é alimentar. Quem passou restrições e de alguma forma(como comigo aconteceu) superou uma ou outra ou outras dificuldades, poderia questionar: devem fazer como eu fiz. É neste exato momento que eu penso: ruminar pequenezas nos faz grandes? Leio notícias de países nórdicos pensando: Daremos um salário(em euros) para nosso povo e eles vão decidir e trabalhar.e por não comer couve e arrotar faisão:eu considero e considero e admiro: que com a barriguinha cheia de arroz e feijão, grande da população esquecida, sobrepujada e coberta de humilhação:sempre vá adiante. e não é só no nordeste e norte e adjacências:há muita desigualdade e miséria superada aqui no sul também. Desigualdade social é um presente do capitalismo, não importa a região.



 Julio Urrutiaga Almada


Complicado analisar a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa. Isso, porque a economia é uma ciência difícil, que não está ao alcance da grande maioria - e também porque as crises econômicas acabam sabe-se lá por quê. Difícil, na maior parte dos casos, dizer que acabaram porque foi feita a "lição de casa" (ortodoxia: cortes, recessão supostamente produzida e de curto prazo, algum desemprego) ou porque se apostou no consumo (heterodoxia: Keynes, distributivismo, mais despesas estatais). Há histórias de sucesso (heterodoxia: Lula) e de fracasso para sustentar qualquer das teses.
Honra se faça a Levy. Veio para um governo do qual discordava (teve simpatia por Aécio), tentar consertar uma economia que se estava quebrada não era por sua culpa. Aguentou um ano, ouviu o que quis e não quis. Do pouco contato que tive com ele e do que li e ouvi, digo que foi leal, e isso num momento difícil. Não sei quanto isso lhe custou pessoalmente.
Para os que vão "acusá-lo" de tucano, lembrem que foi menos tucano do que Henrique Meireles, que Lula colocou em seu governo e que era sugerido para o lugar de Levy.
O problema é que, passado um ano, a economia não melhorou. Isso foi por excesso ou falta de Levy? Precisava de mais ortodoxia - ou de nenhuma? A economia não é uma ciência tão exata que permita uma resposta definitiva.
Nelson Barbosa: está sendo atacado. Mas não é gastador. Sua vantagem é que tem conhecimento de dentro do governo. Sabe, sobre as políticas públicas, quais vai custar mais caro abolir do que manter. Falta dinheiro, ele sabe disso, não liberava fácil para o MEC (na minha experiência). Mas, quando realmente precisava, se esforçava por ter o dinheiro.

Porque, em certos casos, você cortar sai contraproducente. P ex, se o Mais Médicos/expansão de vagas nas universidades federais está todo pronto, mas falta contratar um certo número de professores, precisa contratá-los, se não vc esteriliza o dinheiro já investido.

Renato Janine Ribeiro