domingo, 4 de janeiro de 2015

JOSÉ MARÍA ÁLVAREZ
I
Bebo al claro de Luna sobre las ruinas
Una suave brisa de Otoño me acaricia
Escucho una vez más esa Sonata en si bemol mayor de Schubert
La memoria se distrae recordando horas
Felices que agradezco

"Bebiendo al claro de luna sobre las ruinas", Renacimiento.

a valorização do salário mínimo

Para combater a valorização do salário mínimo, argumentam que estaria alto demais e que o custo da folha salarial estaria retirando competitividade da economia, isto é, retiraria capacidade de investir das empresas. É uma visão interessada e ideológica, não tem base nas relações econômicas reais e nas experiências históricas.
Salários não representam apenas custo, representam principalmente demanda, capacidade de compra, que é o que estimula o investimento. Sem a pressão do consumo “batendo na porta” e a tensão da baixa de estoques, os empresários não investem. Em verdade, o que os empresários não suportam não é a ausência de possibilidades de investimento (que, aliás, existem) – de fato, o que a elite não suporta é enfrentar engarrafamentos onde suas BMW’s ficam paradas por horas ao lado de milhares de carros populares… ao mesmo tempo, suas empregadas domésticas viajam no mesmo avião que viajam as senhoras esposas dos empresários.
Para combater a redução do desemprego, levantam a bandeira do combate à inflação, que estaria descontrolada. Argumentam que há muito consumo e que isso estaria estimulando reajustes de preços. Novamente, um argumento desconectado da vida real. A inflação de hoje está no mesmo patamar dos últimos dez anos. Aliás, ao final de 2013, o Brasil completou a marca de dez anos de inflação dentro das metas estabelecidas. Querem mais desemprego simplesmente para colocar os trabalhadores de joelho nas negociações salariais. Esta é a verdade – nada a ver com combate à inflação.

(João Sicsú)

REGISTROS

José Miguel Junco Ezquerra

Fue el quiebro de la voz,
como esa brisa
que al tocarte en el rostro
se detiene.
Como un amanecer
que va y se queda
clavado en la retina.
Como cuando la lluvia
se hilvana con la luz
y ya no sigue.
Como cuando, hechizada,
una paloma en vuelo
se hace nube.
Como un recuerdo añil
que permanece
anclado a la memoria.