sábado, 1 de setembro de 2018


Aníbal Bragança

Ontem, o que se viu no Tribunal Superior Eleitoral foi meia dúzia de excelências jurídicas justificando um ato político, como se estivessem cumprindo a lei, retirando os direitos políticos não de apenas um cidadão, Luiz Inácio Lula da Silva, mas de milhões de brasileiros que querem votar nele para ser o próximo presidente da República. Meia dúzia de privilegiados a serviço de 1% muito rico da população brasileira, usando seu status para impedir o avanço da democracia e da redução da desigualdade neste país.. Não se poderia esperar outra coisa dessa corja que aumentou seus próprios salários, já polpudos, quando os demais servidores - e os trabalhadores em geral - tem seus salários congelados. Dia muito triste na história das nossas instituições jurídicas.


“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas das classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que termina sempre, ou por uma transformação evolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das suas classes em luta”.

Marx e Engels, in Manifesto Comunista, 1848