"Eis aí uma das primeiras funções do mito: a apodixe explicativa historiográfica, a qual não revela a História apenas como sucessão de eventos dispostos no tempo e no espaço, mas como essência ilimitada, capaz de explicar-se e implicar-se, indefinidamente, conforme novas necessidades de associação com casos concretos. [...] Quando o educando passa a compreender que a imagem da Hidra se refere, analogicamente, ao pântano de Lerna enquanto forma, a apropriação de uma herança heraclida real está perfeita na sua educação: dá-se aí a catástrofe trágica da imagem mítica e a liberação extática da verdade sobre a potência brutal que a força dória, Héracles, soube domar para bem da civilização grega."
A REDESCOBERTA DO FUTURO E DA DIVERSIDADE NO EMBRIÃO DE UMA PAIDEIA PÓS-MODERNA
Teses principais
1 - Apodixe metafórica explicativa e elogio da diversidade.
- http://ensaiosde-igorbuys.blogspot.com/
domingo, 26 de junho de 2011
O sexo é sagrado…
O sexo é sagrado,
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz
Cláudia Marczak
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz
Cláudia Marczak
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