terça-feira, 15 de dezembro de 2015



Depois do retumbante fracasso das manifestações contra Dilma no domingo, eis que surge outra grande força de apoio favorável à Dilma: A FIESP declarar apoio ao impeachment só fortalecerá ainda mais o apoio ao governo. A sólida rejeição nacional de Eduardo Cunha e agora da burguesia paulista, lembrai-vos de 1932, garante segura sobrevida da Presidência de Dilma !

Ricardo Costa de Oliveira

O poder local e o coronelismo no Paraná

NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR

O poder local e o coronelismo no Paraná

Monica Helena Harrich Silva Goulart

Resumo

O presente artigo se propõe a analisar o fenômeno do coronelismo no estado do Paraná entre os anos de 1880 a 1930. Percebeu-se que o coronelismo paranaense ocorreu segundo a perspectiva de Vitor Nunes Leal, que o considera a partir da relação sistêmica de troca de favores entre os representantes do poder privado, os chamados coronéis (enfraquecidos), e o poder público, os governadores estaduais (cada vez mais fortalecidos). Para o coronel, a garantia de sua posição se dava pelo controle dos votos da população pobre e dependente, cuja maioria se encontrava no meio rural. São apresentados os elementos fundamentais para o entendimento de tal fenômeno através do mapeamento de suas estruturas formais, do arranjo do poder político partidário disciplinador e das práticas ilegais no momento das eleições, além da análise das trocas de favores que envolvia tal sistema. Para desenvolvimento da pesquisa, recorreu-se ao estudo de vários aspectos do tema: primeiramente, a discussão efetivamente teórica a respeito do próprio conceito de coronelismo, bem como a pesquisa empírica por meio de diversas fontes, como jornais, constituições estaduais e atas da Assembleia[1] Legislativa do Paraná.

[1] No Império chamava-se Assembleia Provincial, e na República, Congresso Legislativo.
http://ojs.c3sl.ufpr.br/…/inde…/nep/article/view/43262/26275