terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Sociólogo que no se haga sentir, no merece llamarse Sociólogo.

Simón Sáez Mérida. (Ven)

O partido da sociedade para poucos


..."Não é, então, muitíssimo estranho que se fale tão pouco em uma reforma política profunda que torne a relação entre a economia e a política mais transparente - que é o que importa no combate à corrupção - e se fale tão somente em pessoas e partidos (políticos) específicos?"
...É que a fulanização da corrupção só serve à sua continuidade. Se o foco se deslocar para uma reforma política profunda, os endinheirados e seus amigos da mídia conservadora perdem seu filão. Pense comigo: se depois de Getúlio, Jango, Lula e Dilma (os alvos do combate à corrupção seletiva no passado e no presente) vier outro representante da sociedade inclusiva? Como a rapinagem econômica e seu braço midiático vão destruir o adversário? Como iriam legitimar de outro modo a drenagem dos recursos de todos - via mercado e Estado - para seus bolsos?"

..."O combate à corrupção seletiva - que como sabemos blinda alguns políticos e persegue outros arbitrariamente - confere à rapinagem a aparência de luta por algo importante para todos. É nisso que somos feitos de tolos. Nesse contexto, confie em mim quando digo que um debate sério no Brasil sobre corrupção dificilmente existirá. A manipulação do tema da corrupção é o verdadeiro núcleo da legitimação do poder no país."

 de Jessé Souza, na Folha de São Paulo  21.02.2016.
"Escrever é também não falar. É calar-se. É gritar sem ruído.".

 Marguerite Duras

Derrotado no alvo principal com Dilma e Lula, agora o alvo secundário do "estilo da justiça paraguaia" de Moro é a interrupção da internacionalização dos grandes serviços de marketing político e das grandes empreiteiras brasileiras no exterior. Grandes obras e serviços na África, América do Sul e Central devem ser detidos e impedidos para que os concorrentes internacionais dos velhos imperialismos retomem seus lugares.
Ricardo Costa de Oliveira