“En la vida es más importante perder que ganar. La simiente no germina si no muere. Hay que vivir sin dejarse llevar, mirar hacia adelante y alimentarse de aquellas provisiones vivas que tanto el olvido como el recuerdo elaboran”. Doctor Zhivago
Boris Pasternak
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Con la breve Belleza, ella reside,
y con la Dicha, a quien la boca sella
diciendo adiós, y al lado del doliente
Placer, que da veneno a quien lo liba.
Oh, sí: en el tabernáculo del Gozo
la Melancolía esconde su altar,
y tan sólo lo ve quien con la lengua
hace estallar las uvas de la Dicha;
su alma sabrá qué triste es su poder
pendiendo cual trofeo entre sus nubes.
y con la Dicha, a quien la boca sella
diciendo adiós, y al lado del doliente
Placer, que da veneno a quien lo liba.
Oh, sí: en el tabernáculo del Gozo
la Melancolía esconde su altar,
y tan sólo lo ve quien con la lengua
hace estallar las uvas de la Dicha;
su alma sabrá qué triste es su poder
pendiendo cual trofeo entre sus nubes.
Origens profissionais dos secretários estaduais de Segurança Pública
Fábia Berlatto (cespdh/ufpr)
O campo da segurança pública tem obtido cada vez mais
destaque. Governos estaduais têm elegido o combate à violência e ao crime organizado
como uma das prioridades em seus programas, convertendo a agenda da segurança
em capital eleitoral.
Isso faz do secretário de Segurança Pública um dos parceiros
políticos mais importantes do governador do estado, ao mesmo tempo em que
aumenta o seu protagonismo político.
Conhecer as fontes onde esses secretários são recrutados ---
se na polícia civil, na polícia militar, no MP, entre os políticos de carreira,
etc. --- é útil porque elas dão indícios de algumas mudanças nas estratégias
políticas em torno da segurança pública dos governos.
Mas o quão partidarizada é essa escolha?
Os dados mostram que existe uma relação positiva, e forte,
entre governos estaduais do PT e secretários de segurança vindos da policial
federal.
Por outro lado, há uma relação positiva, e forte, entre
governos estaduais do PSDB e secretários de segurança vindos do Ministério
Público.
Explicar isso é um dos objetivos deste estudo.
http://observatory-elites.org/…/newsletter-Observatorio-v.-…
Antes de falar em escola sem partido, é preciso falar em universidade sem partido
Thiago Melo Antes de falar em escola sem partido, é preciso
falar em universidade sem partido. E não só de partidarismo político, mas
também de partidarismo teórico. As universidades promovem mais que as escolas o
partidarismo teórico.
Gabriel Gil Nossa, você acredita mesmo nisso?
Thiago Melo Acredito em quê? No Movimento escola sem partido
ou no partidarismo educacional brasileiro?
Gabriel Gil Na possibilidade do conhecimento ser
apartidário de uma corrente ideológica?
Thiago Melo Dizendo melhor. O conhecimento tem que ser
autônomo. Isso significa que devemos dar as condições para que as pessoas
busquem o conhecimento por elas mesmas. Estas condições são o ensino de várias
correntes diferentes sobre um mesmo problema.
Gabriel Gil Ja que não trata de.instituições, mas ideias
esse projeto de lei.
Thiago Melo Já este movimento é equivocado, pois o que eles
querem mesmo é que se ensine o posição deles.
Gabriel Gil Bom, não sei vc, mas eu faço isso. Ensino o Positivismo
tanto quanto o materialismo, querer exigir neutralidade na exposição teórica, é
dificil e já coloca em um desses lados e assim, não é acabar com a
ideologização. É pribir determinadas idrologias. E desse fato, bem uma leitura
da turma da mobica está alheia.
Gabriel Gil A grande questão é que: ao não conseguir superar
premissas básicas do método dedutivo, os Positivistas não vem outra forma a não
pela coerção e força obrigar todos a assumirem uma postura educativa. E isso,
significa que eles perderam, na argumentação, ba exposição empírica e ainda não
produzem efeitos suficientes para criar o padrão moral que idealizou os
mentores desse corrente.
Thiago Melo Quando se fala em ensino neutro, é isso que deve
ser buscado.
Gabriel Gil Mas isso, não existe. Somos animais políticos...l Neutralidade é para o opressor e suas balelas
míticas como Estado democratico de direito, sufragio universal, estado-nação e
outras categorias que modelam a ideologia moderna. Que substituiu Deus por
mitos roamanticos, como democracia racial no Brasil.
Ou seja, dar aula é fazer política. E ai se escolhe entre
incluir ou excluir...
Thiago Melo Discordo. Por que a maioria dos homens são
machistas, implica que o feminismo não é possível? Essa sua visão é fruto de
apenas uma corrente teórica. Posso te indicar outras que argumentam contra
isso.E a partir daí, você tira suas próprias conclusões.
Gabriel Gil Não entendia relação entre termos uma maioria
machista e a neutralidade. Uma escola que não debate genero tende a reproduzir
o machismo e isso significa, manter uma serie de privilégio. E isso é uma
decisão política.
Thiago Melo É que muitos que adotam a visão de que tudo é
construído socialmente, que parece ser o seu caso, pensam que a neutralidade
cognitiva não é possível porque é difícil conseguir. Porém, ser difícil, pois
muitas coisas contaminam nosso pensamento, não implica que é impossível.
Gabriel Gil A questão é que ensino religioso não sai do
currículo, mas sociologia, filosofia e biologia devem ser retiradas pq levam ideologia
para sal de aula. Devemos debater a hipocrisia intelectual e política. Todos
sabem que a ciência não tem todas as respostas. Mas tirar as poucas que temos,
ai é vandalismo.
Thiago Melo Pra começar, sugiro "A última
palavra", de Thomas Nagel. Depois "Medo do conhecimento", de
Paul Boghossian.
Artigos, sugiro esses:
http://criticanarede.com/sociologianormativa.html
Sobre o problema da sociologia normativa
Na última semana escrevi reclamando de como os jornalistas
tendem a usar o termo indiferenciado…
CRITICANAREDE.COM
Thiago Melo Isso é outra coisa. Não está relacionada com a
neutralidade.
Gabriel Gil Políticas que tratam sobre neutralidade
epistêmica, não são neutras!
Valdinéli Martins Em termos práticos sabe se que o
"apartidarismo" é desejado por quem não quer que se conheça a est
Valdinéli Martins . . .a esquerda teórica. Isso é também partidarismo.
Thiago Melo__________________ O apartidarismo não é uma ideia exclusiva deste
movimento de fanáticos da escola sem partido. Meus motivos e razões são outros.
Valdinéli Martins_______________ Se algum tivermos uma esquerda não
marxista e uma direita não oligárquica teremos uma chance como nação. Mas aí já outra discussão.
O que é um ensino ultrapassado em ciências humanas?
Thiago Melo____________ É o
ensino de apenas uma corrente ou posição teórica e o ensino de apenas o
pensamento dos outros. Semelhante a recusa de Galileu ao estudo da natureza
através dos livros de Aristóteles, pois pensava que deveria ser através da
própria natureza, devemos recusar o estudo das ciências humanas através do
pensamento dos outros. Primordialmente, a sociedade deve ser estudada na
própria sociedade, os conceitos básicos devem ser estudados neles mesmos e
assim em todas as áreas de conhecimento.
André Shizuo Hachiguti_____ Quadros Existe, no entanto, uma
questão que é o problema da consciência histórica. Quando Galileu recusa o
estudo da natureza através de Aristóteles, evidentemente, ele não está
recusando que se estude Aristóteles. Ele está propondo que se faça uma
contraposição entre Aristóteles e a Natureza, ou uma leitura crítica de
Aristóteles, tendo como base o estudo da natureza. Claro que Galileu também
vive em um momento histórico que sofria transformações profundas na relação que
os cientistas, filósofos e artistas têm com a natureza e Deus (o criador da
natureza). O problema levantado, por exemplo, por Hans-Georg Gadamer, em
Verdade e Método ou por Thomas Kuhn em seus estudo acerca dos paradigmas
científicos é exatamente esse. Não existe a sociedade por ela mesma, os
conceitos filosóficos básicos por eles mesmos ou a natureza por ela mesma.
Todos esses elementos "concretos" ou "objetivos" das
ciências em geral e os "conceitos por eles mesmos"(?) das ciências
humanas são mediados (antes que possamos tê-los) por perspectivas teóricas (que
Kuhn denomina dogmas ou paradigmas e Gadamer de prejuízos, preconceitos ou
perspectiva). Só quero dizer que não se pode fazer uma coincidência pura e
simples entre "passado" e ultrapassado. Enfim. É preciso aprender a
filosofar! E às vezes isso significa "subir nos ombros de gigantes."
(Agostinho) Eu entendo que você está se referindo ao dogmatismo de muitas
pessoas na academia, mas se você não oferece um méthodos ficamos na doxa ao
invés de praticarmos a episteme.
Thiago Melo____________ Estou me referendo ao funcionamento da academia
no Brasil, não à algumas pessoas. Sobre "consciência histórica", o
mesmo vale, ao meu ver, para este momento. O que estou dizendo é que o momento
é semelhante no Brasil. Também julgo que estamos numa transformação profunda em
relação a pensar que tudo é uma construção social ou cognitiva. A visão dos que
você citou é uma perspectiva teórica, não a verdade, como pensavam que eram os
livros de Aristóteles. Há outras visões diferentes da que diz que não existem
conhecimento puro. E quem vai decidir isso sou eu, desde que me apresente às
várias perspectivas, e eu possa pensar por conta própria, inclusive apresentar
uma nova perspectiva. O exemplo de Galileu se refere a isso, a saber, a
possibilidade de pensarmos nós mesmos os problemas, pensarmos os problemas por
nós mesmos. Quando falei em recusa, quis dizer, recusar a estudar a natureza só
nos livros de Aristóteles.
Thiago Melo Sobre a distinção entre passado e ultrapassado,
penso que é possível. Ultrapassado é aquilo que temos evidências suficientes
pra julgar inadequado. E penso que as temos.
Assinar:
Postagens (Atom)