quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Brasil inaugura uma nova e aprimorada forma de guerra civil. Não é mais os os injustiçados e excluídos que revoltam-se, são os regalados que por algum tipo de justiça esdrúxula rebelaram-se e com o aparato do estado que controlam tentam o suicídio e a destruição do país, destruindo suas indústrias e a base da sua pirâmide social, tudo o que os alimenta. Não deixa de ter algo de uma grotesca justiça poética. De pratico se salvarão uma centena de urubus dourados em exílio em qualquer outro lugar, aqui seremos ou pó ou inferno.

A era é evangélica, sugiro então recordarem o sonho de Nabucodonozor.

Inês Monguilhott

Quem são os "fascistas"?


Quando os sindicatos dos servidores solicitaram ao Greca que estabelecesse uma mesa de negociação para debater os projetos que afetam as carreiras e retiram diretos dos trabalhadores municipais, o prefeito mandou que debatessem na Câmara, pois as medidas já estavam em tramitação no parlamento.
Quando os sindicatos buscaram estabelecer um diálogo com os vereadores, para que debatessem os projetos antes de vota-los, a maioria dos parlamentares não deu nenhuma importância, pondo em regime de urgência as medidas, sem aceitar qualquer conversa, e queriam impor as mudanças sem negociação.
Até aí, nenhum pio dos editores da Gazeta.
Daí, quando os servidores se organizam, fazem uma greve e fecham as portas da Câmara, exigindo respeito e diálogo, os editores do jornais os chamam de "fascistas".
A reação dos servidores ao autoritarismo da prefeitura e da maioria dos vereadores não tem nada de "fascismo". Trata-se da maior expressão da democracia, que somente pode se estabelecer quando há interlocução e diálogo. Se não há, os trabalhadores tem todo direito e razão em utilizar os seus instrumentos coletivos de luta para se defender.
A Gazeta se transformou em uma Veja piorada, assumindo o mesmo papel de inverter valores e atacar sempre os trabalhadores, se transformando em apenas no panfleto de uma elite retrógrada


ACBM