sábado, 10 de junho de 2017
Palavras ou termos russos
poshlost: trivialidad, la vulgaridad, la promiscuidad
sexual y la falta de alma”, explica la profesora Svetlana Boym
nadryv. . Esta palabra describe un arrebato emocional
incontrolable, cuando una persona saca fuera sentimientos profundos y
escondidos. implica una situación en la que el protagonista se entrega a un
pensamiento: a encontrar su alma, que quizá ni tan siquiera exista. Por eso eso el nadryv a menudo se expresa de
manera exagerada y con sentimientos distorsionados.
“Jamstvo: rudeza, arrogancia e indolencia multiplicadas por la
impunidad”. es precisamente la impunidad
la que nos aniquila completamente. Resulta imposible luchar contra ella y solo
es posible la resignación.
Stushevatsya :ser menos apreciable, desplazarse hacia un
segundo plano, perder un papel importante, quedarse confundido en una situación
inesperada o extraña, volverse dócil.
Toská :Dolor emocional” o “melancolía”, pero estos términos
no llegan a transmitir el significado completo. . Es un sentimiento de
sufrimiento espiritual sin una causa particular. En un nivel menos doloroso se
refiere a un confuso dolor del alma... a una vaga ansiedad, a la nostalgia, al
anhelo amoroso”.
Bytie : palabra proviene del verbo byt (existir). Este concepto filosófico se
suele traducir como “existencia”, “ser”. Sin embargo no se refiere solamente a
la vida o la existencia sino a "la existencia de una realidad objetiva
independiente de la conciencia humana (el cosmos, la naturaleza, la
materia)".
Bespredel :El
profesor de lenguas eslavas Eliot Borenstein explica bespredel literalmente:
“sin restricciones o límite”. A menudo se traduce como “desmadre”, “ausencia de
leyes”, pero también se refiere al comportamiento de una persona que no solo
viola ley sino que carece de normas sociales o morales.
Avos:Resulta difícil explicar lo que significa esta palabra.
Curiosamente mucha gente cree que avos es uno de los principales rasgos de
Rusia. Tener esperanza en el avos significa hacer algo sin planear, por
ventura, sin poner demasiado esfuerzo y esperando que tenga éxito.
Yurodivi :En la
antigua Rusia eran personas que renunciaban voluntariamente a los placeres en
nombre de Cristo. Tenían el aspecto de locos vagabundos. Llevaban una vida que
tenía como principal objetivo obtener la paz interior y la derrota de la
principal fuente de pecado: el orgullo. Estaban valorados socialmente y
considerados como cercanos a Dios. Se tomaban en cuenta sus profecías e incluso
eran temidos.
Podvig:A menudo se
traduce al español como “gesta” o “hazaña” pero tiene otros sentidos. Podvig no
solamente es el resultado de la consecución de un logro o un objetivo. Se trata
de un acto valiente y heroico realizado en circunstancias difíciles. En ruso se
habla de podvig militares o sociales pero también de científicos.
Es más, esta palabra es sinónimo de actos desinteresados,
que pueden ser en nombre del amor.
Depois da implosão das grandes religiões institucionalizadas
Depois da implosão das grandes religiões
institucionalizadas, restou-nos a autoajuda, a religião do capitalismo tardio,
o simulacro religioso da pós-modernidade. Aqui não há opressão (nenhum faraó a
ser vencido, nenhuma Babilônia a ser derrubada), nem mesmo pecado (pois se
houvesse havia o risco de se atribuí-lo aos detentores do capital). Aqui há só
que mentalizar de maneira correta e dizer as palavras certas -- e a portas do
sucesso (profissional, financeiro, sexual) se abrirão de par em par para você.
Há nessa nova religião algumas palavras-chave: foco, empreendedorismo e uma
série de termos em inglês, o latim litúrgico do novo rito. Se o calvinismo, segundo
Max Weber, foi a religião da aurora do capitalismo, a autoajuda é seu sucedâneo
nesses tempos de decadência hipermoderna. Nada de virtude, nada de morigeração,
nada de sacrifícios. O paraíso é agora. O céu está ao alcance de um clique.
Basta mudar sua forma de pensar e de falar. E se não der certo? Aí azar o seu,
meu irmão. Também não há misericórdia nessa religião. Nem purgatório. Só o
inferno dos derrotados.
Otto Leopoldo Winck
ELEMENTAR MEU CARO WATSON, FRAUDE EXPLICA...
"Já repararam um " fenômeno" que ocorre no
nosso judiciário que é a "genialidade" dos filhos de magistrados e
procuradores de se perpetuar nas tetas da viúva em que pese os dificílimos
concursos que não justifica a existência de tantas antas e jumentos lá dentro?
Porém como não existe controle externo desse poder
monstruoso tranquilamente gabaritos ou números de matrículas privilegiados são
aquinhoados para perpetrarem seus domínios desse poder aparentemente impune e
inimputável de poucos e perpétuos donos.
As provas que eu tenho disso? Ora são bem mais robustas que
as do Dallagnol contra o Lula no caso do triplex, são convicções extremas de
domínio público e de amplo conhecimento que só a fraude explica tamanha
sapiência hereditária como as capitanias."
Rubens Rubem Gonzalez
O povo brasileiro é em sua maioria generoso e cordial
"O povo brasileiro é em sua maioria generoso e cordial.
Violenta e repressiva é a elite brasileira. Sempre que ocorre algum avanço na
base popular em termos de consciência de direitos e de busca de maior
participação política, ocorre um golpe das oligarquias que colocam o povo no
seu lugar, quer dizer, na marginalidade. Se não houver uma transformação nas
estruturas econômicas e sociais que gerem um maior equilíbrio, jamais teremos
paz social."
Leonardo Boff, via Roberto Pereira
Clóvis Manfrini Souto Calado ________________Discordo
totalmente. A maioria do povo é conservador extremo e tende a repetir a
truculência e violência da elite que a domina. Vamos parar de ignorar que hoje
1/5 da população, o que é muita gente, se identifica com o fascismo tupiniquim
de Bolsonaro (e outros) e são conscientes disso. Essa mesma maioria sustentava
conscientemente a Ditadura Militar que só caiu quando o bolso dessa maioria
começou a esvaziar. Não criemos ilusões. Se um dia tivermos uma Revolução
Social, vai faltar bala para aniquilar tanto/a filho/a da puta...
Otto Leopoldo Winck ______________________Até que ponto o
povo é assim ou ficou assim por conta da lavagem diária da mídia e do massacre
de uma sociedade do capitalismo arcaico?... Com a reposta os sociólogos e
historiadores.
Clóvis Manfrini Souto Calado _________________Otto Leopoldo
Winck Vejo mais como problemas na origem mesmo. Nós já começamos e continuamos
com uma estrutura arcaica, medieval, principalmente o poder que o grande
latifúndio ainda exerce, algo que países que romperam com o atraso no campo,
reforma agrária por exemplo, conseguiram avançar e diminuir o conservadorismo.
Mesmo a extrema-direita nos países desenvolvidos é mais avançada
ideologicamente que nossa extrema-direita que elege um palhaço (Bolsonaro) como
representante forte.
Otto Leopoldo Winck __________________Clóvis: sim, nem pela
revolução burguesa passamos inteiramente. Nossa estrutura ainda é é
semi-feudal. Nunca tivemos nem uma revolução meia-boca: tal não foi a
Independência, nem a República. O mais perto de uma revolução (burguesa) foi a
Revolução de 30, cujos modestos avanços estão sendo desmontados agora.
Clóvis Manfrini Souto Calado ______________Otto Leopoldo
Winck Sim, mas a etapa próxima é a revolução das classes trabalhadoras (campo e
cidade) e setores progressistas, hegemonizada pelos trabalhadores, para
desenvolver esse país de fato e alicerçando para o socialismo. A burguesia já
liderou vários processos reformistas e só tornaram o país mais desigual e atrasado,
agora precisam sair de cena e deixar o protagonismo para as classes que citei.
Quanto mais adiamos essa revolução que livraria de vez o Brasil dos resquícios
feudais e coloniais, mais nos afundamos enquanto país e civilização.
Só dois países mantêm-se ativos na resistência contra a
hegemonia mundial de Washington: Rússia e China. Dos dois, a Rússia é vista
como maior obstáculo ao unilateralismo dos EUA.
A Europa depende da energia russa, e os sistemas de armas
nucleares russas são avançadíssimos.
O fato de que a soberania nacional russa dependa tanto da
liderança de Putin faz da Rússia o ponto mais frágil e mais vulnerável à
intriga construída e fomentada em Washington.
Putin pode ser removido por assassinato.
Diferente é o caso da China, cuja liderança é coletiva.
Claro que há democracia no partido político que governa a
China – e se governo democrático coletivo não servisse para mais nada, já seria
valiosíssimo só por isso: os bancos podem derrubar quantos governos queiram, e
ainda assim alguma força democrática pode resistir e insistir em governar a
favor dos cidadãos.
Para desqualificar todo o partido governante chinês,
Washington conta com o serviço de organizações financiadas pelos EUA, que
operam dentro da China para essa específica finalidade.
Washington está arrastando o mundo para um grande conflito.
A essa altura os governos russo e chinês já sabem que estão
sob a mira.
E Washington e Europa continuam a rejeitar cada tentativa
diplomática de russos e chineses.
Não falta muito para que se rendam à conclusão de que não
lhes resta outra saída que não seja guerra."
PAUL CRAIG ROBERTS, via Rodrigo Jardim Rombauer
A democracia ocidental se sustenta na crença em três
pilares: eleições livres, imprensa livre e mercados livres. Ou seja: é uma
crença que não se ampara em nenhuma evidência, já que todos sabemos que, aqui
ou nos States, quem dá as cartas é o poder econômico. Na falta de
razoabilidade, só o fundamentalismo declaratório segura essa crença.
Otto Leopoldo Winck
O SISTEMA DE TODOS OS MALES
Dentro da lógica do nosso sistema econômico, cada indivíduo
representa uma determinada "força de trabalho". Essa força de
trabalho deve atender às necessidades do mercado. Como esse mercado é
heterogêneo, necessita de diferentes tipos de forças de trabalho.
Essa pluralidade, no fim, acaba desaguando em uma
singularidade: a troca de qualquer força de trabalho por dinheiro. Dessa forma,
toda e qualquer força de trabalho, dentro desse sistema econômico é, a rigor,
uma mercadoria.
Assim, a princípio, esse sistema não vê qualquer diferença
sobre quem são os indivíduos concretos (reais) que detém as diversas forças de
trabalho. Se essa força de trabalho é de uma mulher, de um homem, de uma
criança, de um holandês, de um cristãos, de um islâmico, de um cidadão, de um
imigrante... nada disso importa...
O que importa para o sistema produtor de mercadorias é que
esse indivíduo seja capaz de entregar essa determinada força de trabalho para
os produtores de mercadorias.
Mas... Como acabou de ser colocado, apenas "a
princípio" esse sistema não vê qualquer diferença. A realidade é que esse
sistema não é cego e possui total interesse em desvalorizar a força de trabalho
em geral.
Como a força de trabalho se comporta de forma análoga a uma
mercadoria, a ideia é sempre tê-la em abundância, de modo que o seu preço caia
pela clássica "lei da oferta e procura". Assim, enquanto esse sistema
econômico existir, é importante que haja força de trabalho ociosa, o que
chamamos comumente de desemprego.
Além disso, o sistema está atento às chamadas
"depreciações históricas" da força de trabalho. Uma mulher pode
produzir tanto quanto um homem, mas ainda assim sua força de trabalho é, em
geral, mais barata devido aos preconceitos historicamente determinados.
O mesmo ocorre com os negros, os imigrantes, as minorias,
etc. Assim, a esse sistema econômico, a continuidade do machismo e dos
preconceitos em geral (antigos e novos) são de seu absoluto interesse, pois
atendem ao processo geral de depreciação do valor da força de trabalho.
Chegamos aqui a dois fenômenos que sempre existirão enquanto
existir esse sistema econômico produtor de mercadorias: desemprego e
preconceito.
Parte dos indivíduos acreditam que ambos os fenômenos são
"naturais" e "insuperáveis". São os indivíduos
"sistematizados". Entretanto, há indivíduos que discordam e lutam
para que esses dois fenômenos sejam superados em nossa sociedade. Essas lutas
são "autorizadas" pelo sistema, desde que se travem dentro da lógica
do próprio sistema. Vejamos.
Se em um determinado país os salários dos homens são
superiores ao das mulheres (por um mesmo trabalho) é absolutamente interessante
ao sistema uma luta pela igualdade salarial, desde que essa luta resulte em
salários menores aos homens, isto é, uma igualdade nivelada por baixo.
Ao longo dessa luta também interessa ao sistema o foco
exclusivo na desigualdade entre homens e mulheres (isto é, na desigualdade de
gênero) ignorando-se completamente a igualdade de ambos como explorados (ainda
que em níveis diferentes).
A luta pela igualdade de direitos civis também é permitida,
desde que não atinja as bases da lógica de depreciação da força de trabalho.
Nos países onde a igualdade social transcendeu os interesses do sistema, é
importante se criar uma política militante e universal para destruir essa
igualdade, ressuscitando antigas divisões e criando novos sentimentos de ódio e
repugnância ao outro.
Não por acaso, todos os países onde a igualdade e os
direitos civis são mais avançados, se encontram hoje sob a ameaça de ataques
terroristas que possuem como efeito a desagregação do tecido social que antes
beneficiava a todos.
Dessa forma, podemos observar que divisões culturalistas,
divisões de gênero e a produção de uma sociedade aterrorizada pelo medo
daqueles que são "diferentes", em especial os imigrantes, atende aos
interesse do sistema produtor de mercadorias.
Um sistema que produz desemprego, preconceitos, divisões,
medo e ódio entre todos os que vivem dentro dele poderia ter vários nomes:
"sistema desumanizador", "sistema do ódio", "sistema
da destruição"... enfim... fica a cargo de quem quiser, nomear esse
sistema da maneira que lhe convir...
Seu nome de batismo é, entretanto, "sistema capitalista
de produção". Não é possível afirmar que a luta contra esse sistema
ocorrerá de forma efetiva e assertiva. A única coisa possível de se afirmar é
que o seu combate e superação é uma necessidade histórica.
Carlos D’Incao
O modelo brasileiro de desenvolvimento da última década ia bem obrigado.
"O modelo brasileiro de desenvolvimento da última
década ia bem obrigado.
Um conjunto de programas econômicos e sociais, como a
elevação do salário mínimo, ampliação das aposentadorias, transferências para
as famílias mais pobres, expansão da educação e dos serviços de saúde, amplos
investimentos em infraestruturas e outros programas ampliaram a demanda para as
empresas, o que por sua vez, além de gerar produtos, gerou mais de 10 milhões
de empregos formais, ampliando ainda mais a demanda – levando ao chamado
“círculo virtuoso” de crescimento: dinamizou-se a economia, ao mesmo tempo que
se respondia às necessidades reais da população, priorizando quem mais precisa.
E como uma economia mais dinâmica gera mais recursos
públicos, foi possível equilibrar o financiamento do conjunto, inclusive as
políticas sociais e redistributivas.
Este esquema funciona, e não somente aqui.
Funcionou na Coreia do Sul que realizou um milagre com forte
participação estatal nos investimentos e redução da desigualdade, como
funcionou também nos “30 anos de ouro” do pós-guerra na Europa da socialdemocracia,
e nos EUA do New Deal, até ser travado nos anos 1980 pela onda ideológica
neoliberal.
O mais importante que temos de entender é que a economia
deve sim responder às necessidades da população, e o Estado deve ser um
articulador importante.
Mas a apropriação privada da política travou o
sistema."
LADISLAU DOWBOR, via Rodrigo Jardim Rombauer
A decisão do TSE só aumenta o descrédito. Não acredito que
ainda haja pessoas que dizem que "as instituições funcionam".
A comparação de Gilmar Mendes a Pôncio Pilatos - feita em
tom de elogio - só aumenta a percepção de que ha um abismo entre essas pessoas
e a sociedade brasileira. A melhor coisa a dizer sobre Pilatos é que ele lavou
as mãos. A melhor.
Nosso tipo de democracia dá muita importância às
instituições. Embora a Constituição de 1988 diga que além da representação há
também a democracia direta, esta última mal foi testada. E os últimos meses
marcam o triunfo das instituições sobre a vontade popular.
Mas, se elas ficam contra a vontade popular, seu descrédito
só faz crescer. Parece que isso não incomoda quem se beneficia disso. Mas
incomoda muito o Pais. Introduz um elemento de decepção. Na melhor das
hipoteses, ficaremos blasês. Na pior, Berlusconi vem aí!!
Renato Janine da Fonseca
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