Ricardo Costa de Oliveira
Muito ruim a posição do governo de Israel. Lembremos que os
judeus sem amigos causaram a sua expulsão de Portugal e posteriormente também
do Brasil, depois que perderam a guerra com os holandeses, em 1654. Desproporcional
foi o Brasil ter recebido milhares de judeus fugidos do nazismo alemão.
Desproporcional foi Osvaldo Aranha ter contribuído decisivamente na criação de
Israel pela ONU. Podemos percorrer 4.000 km em linha reta dentro do nosso país
porque somos gigantes. O massacre em massa de crianças e mulheres é um
genocídio e sempre será condenado pela maioria dos países.
Sergio Amaral E pela primeira vez na história o Brasil
retira seu embaixador ...para consultas ...Inadimissível a frieza do governo
sionista...
Ricardo Costa de Oliveira
Gutenberg Alves Fortaleza Teixeira Mais uma vez Ricardo
Costa de Oliveira, foi lúcido e correto, sem se prender as paixões!! Para
resolver qualquer problema devemos abandonar uma opinião subjetiva e buscar com
base na racionalidade a lógica que se planteia...
Maria Marce Moliani Concordo com sua colocação Ricardo Costa
de Oliveira e achei muito acertada a decisão de chamar o Embaixador depois da
resposta ofensiva de Israel ao Brasil. Nas relações internacionais o Brasil
sempre se posicionou firmemente agressivas e de desrespeito por parte de nações
mais poderosas e por isso é um membro respeitado na ONU. Acho que é o momento
de nos posicionarmos firmemente a respeito da criação do Estado Palestino e os
argumentos que foram usados para a criação de Israel se aplicam perfeitamente
para a criação desse Estado.
Drelenay Prado Mafra Oi Ricardo, não sei se entendi ou
confundi o trecho de seus post em que fala sobre "os judeus sem amigos
causaram a sua expulsão de Portugal e depois do Brasil, depois que perderam a
guerra com os holandeses em 1654." Nesse período e até o Século XIX ainda
havia a questão da Inquisição, e ficava em Portugal ou no Brasil, quem se
tornava Cristão-Novo, pagava para ficar no lugar ou então, ia para outro país cumprir
alguma função e olha que muitos perdiam tudo ou se não perdiam, pagavam
impostos altos. E olha que não havia tantos pobres entre eles.
https://www.youtube.com/watch?v=fBsemwK4DJc Este link mostra um vídeo de um
Rabino a explicar a situação sobre o que está a acontecer no Estado de Israel e
explica a diferença entre Judaísmo Ortodoxo e o Judaísmo Sionista. Acho útil!
Judeus Contra Sionismo, Contra a Opressão do Estado
Israelita
Rabino Dovid Weiss fala sobre o roubo da imagem publica da
religião Judaica pelo sinistro movimento ateu, o Sionismo, primeira fonte de
anti-semitismo no mun...
Drelenay Prado Mafra Salmo, eu não fiz pra enfeitar. Eu
partilhei algo que um Rabino judeu julgou ser necessário falar. E sinto te
dizer, mas tenho parentes e amigos que pertenceram ou pertencem ao Judaísmo.
Então, eu digo e afirmo, eles também dizem o mesmo, que o verdadeiro judeu, tal
como o cristão ou outro religioso que entende a espiritualidade da fé e da
religião que escolheu, não mata. Eu nenhum momento falei que o Estado de Israel
era assim ou assado. Pelo jeito você não viu o vídeo, eles diz que há pessoas
judias que têm um outro tipo de idéia e distorcem a sua religião e os conceitos
que lhe pertencem. Como um cristão do Século XV ou os de agora que por achar que
os outros eram ou são um nada, condenam e fazem palhaçadas ou barbaridades a
partir disto. Então, por favor. Comente a sua opinião, mas não me inclua em
seus comentários, porque eu quis trocar uma idéia com o Prof. Ricardo e não com
você. Obrigada de qualquer forma.
Ricardo Costa de Oliveira Salmo, A Resolução S21 aprovada
pela maioria dos países no Conselho de Direitos Humanos da ONU é correta. Eu
não tenho nenhuma simpatia, afinidade ou cumplicidade com governos assassinos
como os descritos na resolução. Quem apóia este tipo de violência militar
contra crianças e mulheres está cada vez mais isolado politicamente no mundo e
no Brasil. 21st special
session of the Human Rights Council on the human rights situation in the
Occupied Palestinian Territory, including East Jerusalem - 23 July 2014
http://www.ohchr.org/.../Pages/21stSpecialSession.aspx21st Special Session
www.ohchr.org
Office of
the High Commissioner for Human Rights
Ricardo Costa de Oliveira "O comitê de Aécio Neves deu
aval à posição do Itamaraty contra a ofensiva de Israel na faixa de Gaza.
Responsável pelo programa de política externa do tucano, o embaixador Rubens
Barbosa concorda com o governo nas críticas à "desproporcionalidade"
dos ataques israelenses. Para ele, o país deve se manter firme em favor da
criação do Estado palestino e da negociação pelo fim do confronto armado.
Barbosa reprovou a reação de Israel, que chamou o Brasil de "anão
diplomático".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/177601-painel.shtml
Ricardo Costa de Oliveira Concordamos neste ponto. O
primeiro passo é o fim dos massacres contra a população civil. Os judeus foram
expulsos de Pernambuco, em 1654, porque estavam associados com os agressores holandeses.
Eles chegaram em Nieuw-Amsterdam, Nova Amsterdam, colônia holandesa tal como o
Suriname e Curaçao, para onde também se deslocaram muitos judeus. Os ingleses
conquistaram Nieuw-Amsterdam somente em 1664 e depois mudaram o nome para New
York, Nova Iorque. http://www.brown.edu/.../John.../judaica/pages/curacao.html
Jews and
the Americas
www.brown.edu
In the
mid-seventeenth century, Spain was greatly concerned by the rising milita...Ver
mais
Gustavo Lemos Para mim, o Brasil quer marcar território no campo
diplomático com vistas a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
China e Rússia sempre vetaram essa pretensão, por considerarem nosso país
alinhado com os americanos. A atitude brasileira no meu entender foi uma
tentativa desastrada de quebrar essa escrita.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/177601-painel.shtml
www1.folha.uol.com.br
João Simões Lopes Filho O cerne da questão vai além da
escolha do lado. A causa foram os europeus e americanos que ao recriar um país
artificial baseado em fronteiras vagas de 2.000 anos antes ignorou que já
existia um povo ali habitando. Para compensar os judeus pelo que eles sofreram
(nas mãos dos europeus), acabou-se criando um conflito interminável. Imagina se
a ONU decidisse que um país africano fosse dado para afro-americanos para que
eles voltasse para uma terra de origem, expulsando os africanos do lugar para
regiões pequenas e periféricas?
Salmo Raskin João Simoes, a Partilha não foi feita pelos
Americanos, e não ignorou que já existia um povo ali habitando, o território
foi divido em dois, um para cada Povo. A ONU, a pedido do Reino Unido, elaborou
o plano de partição da área do Mandato Britânico da Palestina. O plano
consistia na partição da banda ocidental do território em dois Estados - um judeu
e outro árabe -, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controlo
internacional. 53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47%
aos 1 milhão e 400 mil árabes sendo desses 900 mil que imigraram durante o
inicio do seculo XX e 500 mil viviam no local (antes desse acontecimento,
judeus provenientes da europa ocidental e do norte da africa também já haviam
imigrado a Palestina se juntando a outros poucos milhares de judeus que viviam
historicamente ali , anteriormente a publicação dos Livros Brancos, e comprado
65% das terras daquela região, do antigo mandato Turco-Otomano, por isso essa
proporção de terras).
João Simões Lopes O problema é que foi uma decisão
arbitrária, o fato de que estes emigrantes teriam direito a ter um país
próprio. Foi uma engenharia geopolítica arriscada, cujos frutos até hoje os
habitantes de lá colhem, sem possamos culpa o povo judeu ou o palestino que
herdou essa situação. É natural que os segmentos árabes mais radicais se
opusessem a partilha, o que não justifica, é claro, a violência e o fanatismo.
Para piorar o cenário existe o elemento religioso que põe pimenta na mistura:
segmentos obscurantistas do fundamentalismo islâmico prontos para uma jihad sem
limites, e o fundamentalismo judaico, baseando-se em limites traçados na Bíblia
cuja base histórica é discutível. Só que a divisão foi feita, enfiada goela
abaixo dos árabes, que partiram para a guerra, e perderam, para um adversário
muito mais poderoso, e aí ficaram encurralados em métodos terroristas.
Ricardo Costa de Oliveira O João aponta importantes
questões. Salmo, leia os textos com atenção. Eu marquei o começo do texto e
citei o link de referência, que você utilizou. A Resolução da ONU, muito bem
votada pelo Brasil, também condena os foguetes lançados contra Israel e que
mataram duas pessoas. Veja o
item 3. Condemns all violence against civilians wherever it occurs, including
the killing of two Israeli civilians as a result of rocket fire, and urges all
parties concerned to respect their obligations under international humanitarian
law and international human rights law; S-21/1 Ensuring respect for
international law in the Occupied Palestinian Territory, including East
Jerusalem. http://www.ohchr.org/.../Pages/21stSpecialSession.aspx
21st
Special Session
www.ohchr.org
Office of
the High Commissioner for Human Rights
João Simões Lopes Filho Qualquer proposta de divisão
territorial geraria descontentamentos, principalmente se tratando de uma
divisão entre um povo já presente, e outro imigrante mais recente. Era um proposta
não muito diferente da visão romântica do Lebensraum alemão, que consistiaem
acreditar que a Alemanha tinha legitimidade em reclamara autoridade sobre
territórios na Polônia, Tchecoslováquia, Áustria, porque fariam parte de uma
idealizada pátria germânica ancestral. O mais correto teria sido dar
independência à Palestina, e deixar que os judeus continuassem livremente
migrando para lá. Claro que as consequência seriam imprevisíveis. Teríamos uma
sociedade mista mais harmoniosa, ou mais cedo ou mais tarde o choque entre
fundamentalismos descambaria para conflitos étnicos?