sábado, 17 de junho de 2017

não se constroem nada num cemitério...

Jessica Alves __________________Te amo Lula, e pt, mas precisamos de um projeto novo de pais. Precisamos de uma ação direta, e que todas as decisões sejam debatidas por toda a população. Não adianta nada vocês entrarem lá pra ter que dançar a musica da corrupção, ter que fazer coligação com partidos conservadores e levar um governo neoliberal centrista. Seu mandato foi um grande passo no caminho da verdadeira independência, porque foram anos de muito investimento em educação. Parabéns!

Jose Luiz da Filho_______________ Jessica, acontece que em lugar nenhum do mundo , nem da história , a política foi feita de cima para baixo.Quando acontece é porque acontece duas coisas: uma indiferença brutal da sociedade em relação ao seu próprio destino , junto com a crença de que só votar define o papel de toda sociedade.Um projeto para o país , necessariamente tem que abarcar o maior numero de atores possíveis ,independentes das ideologias envolvidas.O que deve unir é projeto que coloque o país num rumo de auto-desenvolvimento e seja qual grupo ideológico que vier a controlar o executivo,tenha que seguir aprofundando este projeto.O que acontece no brasil é quase uma sala de jantar no inferno de dante : em nome de um ódio construído em cima do pt ,onde integram pessoas da própria sociedade( irmãos, amigos, inimigos,vizinhos e etc...) permitem se se destruir todos os processos de identidade nacional e internacional que o governo lula e Dilma ,estavam construindo, em nome a um ódio ao pt, as pessoas estão indo a rua, agora ruminando em casa e entre amigos,permitindo todo um desmonte de um país que estava crescendo e favorecendo a todo o cidadão brasileiro (seja lá o que esse termo defina) e tudo isso ostentado sem nenhum projeto de construção de país, mesmo de um ponto de vista conservador.Na verdade a maioria silenciosa do povo brasileiro , estão assistindo bestializadas o enterro de qualquer sonho possível de existir nas décadas vindouras qualquer país decente,sequer soberano.Assistimos assombrados os atores destas tragédias sendo reverenciados como heróis.É importante ressaltar, que não se constroem nada num cemitério...



Teoria da conspiração? Não. Apenas a verdade que a matrix não quer que você veja.


Por Thomas de Toledo:

Quando se observam os golpes de Estado mundo afora, nota-se uma engenharia padrão que começa com protestos difusos e termina com a "mudança de regime". Por detrás deles, estão sempre os Estados Unidos, seus serviços de inteligência (CIA e NSA) e a mala preta bilionária do NED, que financia a oposição. Foi assim nas "revoluções coloridas" de leste europeu, na "primavera árabe". Depois em Honduras, Paraguai e Brasil, combinando o parlamento e o judiciário. Na Síria e na Venezuela, apesar dos fracassos golpistas, a luta se radicalizou. Agora, os Estados Unidos lançam uma operação ousada contra a Rússia. As associações com o Brasil são inevitáveis, vide que até o símbolo do movimento é um pato amarelo. Como em qualquer lugar, os Estados Unidos fabricam seus títeres​. Na Rússia, apostam numa liderança no estilo Macri-Macron-Dória, um blogueiro que como a cubana imperialista Yoanne Sanchez, recebe dinheiro para promover a desmoralização do próprio país. Para realizar esse tipo de golpe, é preciso ter o controle da mídia e das redes sociais para fabricar a narrativa oficiosa. Derrubar o governo é apenas o primeiro passo. Precisa-se, em seguida, controlar os recursos locais através das privatizações e ocupar o território com a construção de bases militares. Segue no alvo todos os países que outrora os Estados Unidos chamavam de "eixo do mal" e aqueles de economia emergente. No entanto, se acha que tudo não passa de conspiração, conheça os documentos dos Estados Unidos que clamam pelo "Full Aspect Dominance", ou "Dominação de Aspecto Total". Leiam as denúncias de Snowden e Assange. Comparem os padrões repetidos em diferentes países e a quais interesses os golpes atendem. Só assim ficará claro que já vivemos uma guerra mundial de 4a geração, na qual se tenta instaurar uma ditadura militar planetária sob o comando estadunidense, para atender aos interesses do grande capital financeiro internacional. Aqueles que têm no topo os 8 homens que sozinhos têm metade da riqueza mundial, mas ainda querem mais.




1773: O Edito da Tolerância da czarina russa


A tolerância a todas as religiões, prevista pelo edito de 17 de junho de 1773, na Rússia, é a imagem de uma monarquia esclarecida e moderna.


Catarina II, a Grande, considerada símbolo do despotismo esclarecido
Catarina 2ª influenciou os rumos da história russa como ninguém. Levando à frente a política expansionista de Pedro, o Grande, esta filha de príncipes alemães transformou a Rússia na maior potência da Europa Oriental. Influenciada pelos pensadores iluministas da Revolução Francesa, Catarina, "a déspota esclarecida", conduziu uma série de reformas na política interna russa.

A 17 de junho de 1773, tornou público seu Edito da Tolerância, que instituiu a liberdade religiosa. Leitora de Montesquieu e Voltaire, a monarca procurava passar uma imagem moderna. Catarina reformou o sistema de educação, dinamizou a vida cultural e atraiu colonos alemães para a região próxima ao Rio Volga. Durante seu reinado, São Petersburgo transformou-se numa das cidades mais bonitas da Europa.

A imperatriz ficou conhecida pela sua perspicácia política e extrema ganância pelo poder. Vários de seus amantes, pertencentes aos círculos nobres russos, tentaram influenciá-la. Em 1762, Catarina conspirou contra seu próprio marido, Pedro 3º, tendo assumido o trono a seguir. O assassinato do czar não foi ordenado por ela, embora nada conste que Catarina tenha feito algo para impedir o fato. Após a morte de Pedro, nenhum obstáculo impediu o domínio absoluto da monarca.

Discípula dos iluministas franceses

Catarina conduziu duas guerras vitoriosas contra o Império Otomano e anexou parte da Polônia à Rússia, que cresceu assustadoramente durante seu reinado.

Ao contrário do que pregava sua imagem de discípula dos iluministas franceses, Catarina governou com punhos de ferro. Apesar de alguns sinais de modernização, suas reformas não trouxeram mudanças essenciais para o conjunto da sociedade russa. Sob seu domínio, as desigualdades sociais tornaram-se ainda mais gritantes.

O regime de servidão foi expandido até a Ucrânia e a política oficial deixou os servos à mercê da nobreza. A rebelião dos agricultores, em protesto contra as condições de miséria absoluta em que viviam, foi sufocada por Catarina no ano de 1774, à custa de muito sangue. O líder da revolta foi executado em praça pública. Além disso, os propósitos da czarina de descentralizar a administração não foram levados à frente.
Voltaire, no entanto, persistiu como um dos grandes admiradores da monarca, alimentando a ilusão de que ela seria a grande defensora dos direitos dos súditos, em nome do Iluminismo. A intenção da imperatriz de realizar uma reforma na legislação foi suficiente para o filósofo francês acreditar que Catarina promovia uma verdadeira revolução iluminista na Rússia.

Um reinado contraditório

A czarina usou de suas boas relações com Voltaire, que se tornou um aliado para seus planos e feitos, enquanto Diderot, que Catarina tentava também convencer de suas boas intenções, não se deixou levar.
O reinado de Catarina foi, em suma, bastante contraditório. Seu Edito da Tolerância, que proibia perseguições religiosas, foi aplicado apenas à parte da Igreja russa ortodoxa, que em meados do século 17 havia se separado oficialmente da Igreja estatal.

Enquanto isso, sob os domínios de Catarina, os judeus foram confinados à parte ocidental do território russo, na distante anexada Polônia. Ritos religiosos judaicos passaram a ser aceitos somente dentro das fronteiras deste território demarcado. A partir de 1791, formaram-se verdadeiros guetos na região.

Também a política expansionista e a ganância pelo poder absoluto da czarina eram contrárias às ideias de Voltaire e do Iluminismo francês. Mas foi exatamente por sua personalidade extremamente ambígua que Catarina, a Grande, tornou-se uma das figuras mais importantes da política mundial.

Autoria Barbara Fischer (am)


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