sábado, 19 de dezembro de 2015

Quando vejo as críticas e solicitações referentes à existência do bolsa-família:eu penso: o que podem fazer 70 e poucos reais para resolver o problema de segurança alimentar? Aí acrescento ao raciocínio iniciado, a seguinte questão: quem come três ou quatro vezes ou cinco ou dez, por obra de deus ou do pai não presente ou da mãe chata: não valoriza segurança e não deve entender o que é alimentar. Quem passou restrições e de alguma forma(como comigo aconteceu) superou uma ou outra ou outras dificuldades, poderia questionar: devem fazer como eu fiz. É neste exato momento que eu penso: ruminar pequenezas nos faz grandes? Leio notícias de países nórdicos pensando: Daremos um salário(em euros) para nosso povo e eles vão decidir e trabalhar.e por não comer couve e arrotar faisão:eu considero e considero e admiro: que com a barriguinha cheia de arroz e feijão, grande da população esquecida, sobrepujada e coberta de humilhação:sempre vá adiante. e não é só no nordeste e norte e adjacências:há muita desigualdade e miséria superada aqui no sul também. Desigualdade social é um presente do capitalismo, não importa a região.



 Julio Urrutiaga Almada


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