No dia 9 de abril de 1883, o comerciante Adolf Lüderitz
iniciou oficialmente a política colonialista alemã ao estabelecer-se na atual
Namíbia. A Alemanha perdeu o território durante a Primeira Guerra Mundial.
A aventura e a ambição pela riqueza levaram um grupo de
alemães, entre eles alguns comerciantes, a aportar na África em 1883. As terras
por eles administradas logo passaram a protetorado alemão durante o governo de
Otto von Bismarck.
No dia 9 de abril de 1883, o navio Tilly, do comerciante
Adolf Lüderitz, de Bremen, ancorou numa peque na baía na costa africana. Hoje,
a cidade ali fundada tem o nome de seu colonizador. Era o início do
colonialismo alemão.
Em pouco tempo, no entanto, a experiência provou que os
protetorados do então Império Alemão traziam mais problemas do que vantagens.
Por volta de 1900, pertenciam à Alemanha o Sudoeste Africano Alemão (hoje
Namíbia), Togo, Camarões, África Oriental Alemã (partes do que hoje é Tanzânia,
Burundi e Ruanda), Nova Guiné Alemã (partes do que hoje é Papua-Nova Guiné),
além de algumas ilhas do Pacífico e o protetorado de Kiautshu, na China.
A área total desses territórios era de 2,5 milhões de
quilômetros quadrados, com uma população de aproximadamente 15 milhões de
habitantes. Essas pessoas interessavam à Alemanha como mão de obra barata, já
que a escravidão fora abolida.
Rebeliões reprimidas com violência
Nunca ninguém se preocupou em saber se os nativos tinham
interesse em fazer parte do Império Alemão. As rebeliões eram sempre reprimidas
violentamente. Em princípio, Otto von Bismarck aceitou participar do jogo,
oferecendo proteção aos comerciantes lá estabelecidos.
No dia 26 de junho de 1884, Bismarck pronunciou-se da
seguinte forma no Parlamento da época: "Nosso objetivo não é fundar
províncias, mas empresas e negócios. Trata-se, em sentido figurado, de cultivar
as plantas semeadas pelos comerciantes. Se por acaso uma delas definhar, não
será culpa do governo, e sim de seus administradores".
Com o passar dos anos, a situação acabou extrapolando as
expectativas. As áreas sob proteção cresceram tanto que o Império Alemão foi
forçado a intervir para ajudar na administração, não só através de pessoal, mas
também com subvenções.
As guerras coloniais consumiram as finanças e acabaram com a
imagem do país. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi impossível manter a
segurança militar dos protetorados e eles acabaram sendo tomados pelos
inimigos.
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