77.
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pol.htm
"A política não é
o império do mal; nem muito menos a religião expressa o bem absoluto. Se a
primeira instrumentaliza o mal e o bem e, neste sentido, sacraliza-se; a
segunda, na medida em que não pode se ausentar completamente do mundo real,
institucionaliza-se e têm interesses materiais a defender, politiza-se. Nisso,
ambas utilizam o discurso do bem e do mal. Política e religião são
manifestações sociais legítimas; podem referenciar ações humanas que mantém ou
transformam a sociedade – e uma se apóia na outra em seus objetivos. Porém,
quando prisioneiras de raciocínios maniqueístas, tendem a gerar fanatismo e
intolerância. Nestes casos, à ingenuidade e ignorância soma-se a cegueira.
Também aqui, temos muito a aprender com a história; uma história que não se
resume à identificação de mocinhos e bandidos, do bem e do mal..."
Prof. Antonio Ozaí da Silva - Universidade Estadual de Maringá
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