'Diferentemente do governo, para o mercado financeiro o seu
lucro e o do acionista estão acima do bem-estar das pessoas e do interesse do
país [...]
A influência ou o controle do mercado financeiro sobre a
macroeconomia faz do governo seu refém. Se analisarmos os últimos 20 anos,
vamos constatar que nos oito do governo FHC e nos dois primeiros do governo
Lula, quem mandou na agenda governamental foi o mercado financeiro. A troca do
ministro da fazenda, há dez anos atrás, reorientou as prioridades do governo e
o dinheiro dos impostos, que antes eram majoritariamente destinados ao
pagamento de juros das dívidas interna e externa, foi direcionado, em maior
montante, para os programas sociais e para a ofertar crédito barato ao setor
produtivo, criando as condições para a geração de emprego e para o aumento da
renda.
O sonho do mercado financeiro, diante do “risco” de
intervenção governamental, é garantir “autonomia e independência” ao Banco
Central, que faz o que os banqueiros determinam, enquanto o povo, que elege o
presidente da República e o Congresso Nacional, quer que o BC seja independente
e autônomo em relação ao mercado financeiro privado'
--por Antônio Augusto de Queiroz, via DIAP - Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar / Comitê Dilma
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