O Paulo Guedes e os neoliberais boys estão na zona de
conforto deles porque a resistência foi pequena. Com isso vão tratorando cada
vez mais até serem impedidos. O papel dos movimentos sindicais e trabalhistas
deve ser o de resistência na democracia. Vejam que no Chile foram as meninas,
adolescentes secundaristas, que começaram um dos maiores movimentos do
Continente, no ex-paraíso latino do neoliberalismo, hoje em frangalhos.
Impressionante como uma categoria experimentada e veterana em resistências e
greves, como os servidores federais da educação, com mais de 40 anos de acúmulo
de lutas, não conseguiu fazer o enfrentamento. Muitos professores combativos
participaram das manifestações e das assembleias, o tema das lutas e das greves
foram encaminhadas, mas a direção nacional do movimento, Andes e Conlutas, não
fizeram o necessário, nenhum encaminhamento, só paralisia, confusão e
prostração, o que motiva os Guedes boys a avançarem ainda mais nas pautas
destrutivas deles. Uma hora terão que enfrentar resistências e os movimentos
terão que lutar para defenderem a educação, os direitos, a aposentadoria, os
recursos, as reposições, a carreira, em um ano com graves perdas e a
sinalização de mais ataques contra a educação.
RCO
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