terça-feira, 30 de abril de 2013


"Nessa noite e em cada noite desde a estrela cadente em que nasceste,
Sempre e sempre ele encontra um caminho, quando cai a neve.
Quando a chuva cai, granizo sobre o velocino, quando a névoa flutua no vale
Através dos estábulos dourados de feno, quando cai o orvalho
Sobre o pó macerado das macieiras e as ilhas açoitadas
Das folhas matinais, quando cai a estrela, quando as aladas
Sementes da maçã deslizam,
E caem, e florescem na chaga que boceja junto à nossa ilharga,
Quando cai o mundo silencioso como o ciclone do silêncio."

Dylan Thomas (No sono campestre / trad. Ivan Junqueira)

Nenhum comentário: