"Nessa noite e em cada noite desde a estrela
cadente em que nasceste,
Sempre e sempre ele encontra um caminho, quando cai
a neve.
Quando a chuva cai, granizo sobre o velocino,
quando a névoa flutua no vale
Através dos estábulos dourados de feno, quando cai
o orvalho
Sobre o pó macerado das macieiras e as ilhas
açoitadas
Das folhas matinais, quando cai a estrela, quando
as aladas
Sementes da maçã deslizam,
E caem, e florescem na chaga que boceja junto à
nossa ilharga,
Quando cai o mundo silencioso como o ciclone do
silêncio."
Dylan Thomas (No sono campestre / trad. Ivan
Junqueira)
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