by Marina Tsvetáieva
Negra como pupila, como pupila sugando
Luz – amo-te, noite aguçada.
Dá-me voz para cantar-te, ó promadre
Das canções, em cuja palma há a brida dos quatro ventos.
Clamando-te, glorificando-te, sou apenas
A concha, onde ainda não calou o oceano.
Noite! Já gastei meus olhos nas pupilas do homem!
Encinera-me, negro sol – noite!
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