Não querer brancos rodando
em planta movível.
Não querer vozes roubando
germinais arqueada aéreas.
Não querer viver mil oxigênios
nímias cruzadas ao céu.
Não querer trasladar minha curva
sem encerar a folha atual.
Não querer vencer ao ímã
no fim a alpargata se esfiapa.
Não querer tocar abstratos
chegar ao meu último cabelo castanho.
Não querer vencer caudas brandas
as árvores situam as folhas.
Não querer trazer sem caos
portáteis vocábulos.
Alejandra Pizarnik
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