François Hollande admitiu hoje pela manhã que o Estado
Islâmico foi o responsável pelos atentados brutais em Paris. Poucos momentos
depois uma carta patética do grupo chegou ao jornal LE MONDE assumindo a
responsabilidade e fazendo novas ameaças. O Estado Islâmico foi criado por
Israel e pelos Estados Unidos com o objetivo de derrubar o governo do
presidente Bashar Al Assad da Síria e se apropriarem das reservas de gás
natural e petróleo daquele país. Quando a Rússia começou a bombardear posições
do EI, Estados Unidos e Israel reagiram, condenaram e até o pastel do chanceler
brasileiro enfiou Dilma nessa fria de condenar os ataques russos. Países da
OTAN, entre os quais se inclui a França, bombardeavam alvos sírios no disfarce
de atacar o EI. Na Assembléia Geral da ONU, Barack Obama propôs que os ataques
fossem conjuntos desde que Bashar deixasse o poder. Putin não aceitou e dizimou
bases do EI. Isso deixou a descoberto a hipocrisia dos que criaram o monstro. A
retaliação veio no ataque a um avião russo, com mais de 200 civis em território
egípcio com um míssil de longo alcance, que muitos observadores acreditam ter
sido disparado de Israel. A cobiça pela riqueza dos países árabes não tem
tamanho e nem escrúpulos. O resultado é essa barbárie, morrem civis. Não morre
Obama, não morre Hollande, não morre Cameron, permanece intocado o louco
Benajmin Netanyahu. Morrem inocentes. Ou percebem que a fonte do terror é
Israel, ou sempre vai haver pretexto para grupos de malucos como o EI. Aqui, um
comentarista da GLOBO e o apresentador do jornal, deram um jeito de ironizar a
solidariedade do presidente Bashar aos franceses. São robôs de uma organização
criminosa e terrorista em termos de mídia. É hora de olhar para outro lado e
compreender o papel insano de Israel e dos EUA no Oriente Médio, antes que o
problema crie contornos mais graves e faça mais vítimas que não os supostos
donos do mundo.
Laerte Braga
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