"O chamado progresso não passa de uma escravização cada
vez mais apertada, que as massas consentem e aplaudem e, portanto, impõem à
minoria individualista (...) Ignoro se é para o bem ou para o mal nosso que
progredimos em corporatividade e diminuímos em indivíduo. Vamos tendendo para a
vida da colméia, onde o indivíduo não conta. A marcha para a frente é dirigida,
mais e mais, por fatores corporados, com rumo a um ideal coletivo. O motor e a
eletricidade, como os temos agora, a imiscuírem-se em quase todos os atos da
nossa vida diária, nos gregarizam mil vezes mais do que no tempo de
Thoreau."
- Monteiro Lobato, em América, p. 265. Apud AZEVEDO, Carmen
Lúcia de: Monteiro Lobato: furacão na Botocúndia. São Paulo, Ed. SENAC, 1997,
p. 249.
Nenhum comentário:
Postar um comentário