emmanuel levinas, de outro senão ser, entre nós:
“Que a relação com o ente seja invocação do rosto e já palavra, relação com um
profundidade antes que com um horizonte – uma ruptura do horizonte – que meu
próximo seja o ente por excelência, tudo isto pode parecer assaz surpreendente
para quem se atém à concepção de um ente, por si mesmo insignificante, silhueta
no horizonte luminoso, que não adquire significação a não ser por esta presença
ao horizonte. O rosto significa outramente. Nele, a infinita resistência do
ente ao nosso poder se afirma precisamente contra a vontade assassina que ela
desafia, porque totalmente nua – e a nudez do rosto não é uma figura de estilo,
ela significa por si mesma. Nem se pode dizer que o rosto seja uma abertura;
isto seria torná-lo relativo a uma plenitude circundante.”
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(isso tentando pensar o narrador infinito ∞ que
encerra o retábulo de sta. joana carolina)
(isso tentando pensar a pergunta que segue esse
parágrafo de levinas acerca da possibilidade da arte tomar rosto. pergunta não
respondida. investigação "até agora" impossível de resposta.)
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