terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



emmanuel levinas, de outro senão ser, entre nós:

“Que a relação com o ente seja invocação do rosto e já palavra, relação com um profundidade antes que com um horizonte – uma ruptura do horizonte – que meu próximo seja o ente por excelência, tudo isto pode parecer assaz surpreendente para quem se atém à concepção de um ente, por si mesmo insignificante, silhueta no horizonte luminoso, que não adquire significação a não ser por esta presença ao horizonte. O rosto significa outramente. Nele, a infinita resistência do ente ao nosso poder se afirma precisamente contra a vontade assassina que ela desafia, porque totalmente nua – e a nudez do rosto não é uma figura de estilo, ela significa por si mesma. Nem se pode dizer que o rosto seja uma abertura; isto seria torná-lo relativo a uma plenitude circundante.”

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(isso tentando pensar o narrador infinito ∞ que encerra o retábulo de sta. joana carolina)

(isso tentando pensar a pergunta que segue esse parágrafo de levinas acerca da possibilidade da arte tomar rosto. pergunta não respondida. investigação "até agora" impossível de resposta.)

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