Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
(jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro)
"Depois de todas as tempestades e naufrágios, o
que fica de mim em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."
- Caio Fernando Abreu, in "Ovelhas negras",
Pág. 117, 2ª ed., Editora Sulina, 1995.
Caio Fernando Loureiro de Abreu (Santiago do
Boqueirão RS 1948 - Porto Alegre RS 1996). Contista, romancista, dramaturgo,
jornalista. Muda-se para Porto Alegre, em 1963. Publica seu primeiro conto, O
Príncipe Sapo, na revista Cláudia, em 1963. A partir de 1964 cursa Letras e
Arte Dramática na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas
abandona ambos os cursos para dedicar-ser ao jornalismo. Transfere-se para São
Paulo em 1968, após ser selecionado, em concurso nacional, para compor a
primeira redação da revista Veja. No ano seguinte, perseguido pela ditadura
militar, refugia-se na chácara da escritora Hilda Hilst (1930 - 2004), em
Campinas, São Paulo. A partir daí passa a levar uma vida errante no Brasil e no
exterior. Fascinado pelo contracultura, viaja pela Europa de mochila nas
costas, vive em comunidade, lava pratos em Estocolmo, e considera a
possibilidade de viver de artesanato em uma praça de Ipanema. Na década de
1980, escreve para algumas revistas e torna-se editor do semanário Leia Livros.
Em 1990, vai a Londres, lançar a tradução inglesa de Os Dragões Não Conhecem o
Paraíso. Vai para a França, em 1994, a convite da Maison des Écrivains
Étrangers et des Traducteurs de Saint Nazaire, onde escreve a novela Bien Loin
de Marienbad. Em setembro do mesmo ano escreve em sua coluna semanal, no jornal
O Estado de S. Paulo, uma série de três cartas denominadas Cartas para Além do
Muro, onde declara ser portador do vírus HIV.
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