De emergente envolvente para decadente isolado na política
da América do Sul em menos de um ano. Em janeiro de 2019, em Davos, no encontro
de capitalistas internacionais, Bolsonaro avisou que a Venezuela mudaria
rapidamente, antecipando a tentativa de golpe com Guaidó. Fracassaram porque o
governo da Venezuela resistiu e quem parece acabar o ano completamente isolado
é o Bolsonaro. Vitória eleitoral da oposição na Argentina, Fernandez e Cristina
apoiando o Lula Livre. Os governos de direita no Chile e Equador em profundas
crises e frangalhos, depois de grandes manifestações populares. O Paraguai
atravessou a grave crise de Itaipu, pouco comentada no Brasil. A Colômbia teve
mudanças nas eleições locais em Bogotá, Medellin e outras cidades derrotando a
direita. O Peru em crise e parlamento suspenso. Evo reeleito na Bolívia. A
Frente Ampla na frente nas eleições do Uruguai. A conjuntura geopolítica mudou
rapidamente durante o ano, a vitória da esquerda em Portugal, além de derrotas
de aliados extremistas de direita como Netanyahu e o processo de impeachment de
Trump caminhando.
RCO
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