No dia 17 de março de 1942, começou a Operação Reinhard, que
levou ao assassinato de mais de 2 milhões de judeus.
O projeto de genocídio foi comandado pelo líder da SS e
chefe da polícia de Liubliana, Odilo Globocnik. Tanto ele como o seu grande
número de colaboradores eram austríacos. Nos três grandes centros de
aniquilamento com câmaras de gás (Belzec, Sobibor e Treblinka), foram
executados mais de 1,5 milhão de judeus e 50 mil ciganos entre março de 1942 e
novembro de 1943. Ao todo, a operação levou à morte de mais de 2 milhões de
judeus.
Os preparativos para a operação já haviam começado no final
do ano de 1941, mas somente em meados de 1942 ela recebeu o nome de Reinhard
Heydrich, que morreu num atentado em junho deste ano. Seu objetivo: o genocídio
sistemático dos judeus poloneses e o confisco de seus bens.
Construção de campos de extermínio
O general Himmler havia encarregado Globocnik e outros cem
homens de implementarem a operação (o grupo já havia participado das mortes por
eutanásia na Alemanha nazista). No âmbito da operação, foram construídos três
campos de extermínio: Belzec, Sobibor e Treblinka. A cada dia, os campos de
extermínio recebiam um trem com 60 vagões lotados de passageiros destinados às
câmaras de gás.
Os alemães abusavam da brutalidade: idosos, doentes e
crianças geralmente já eram executados a tiros diretamente nos guetos. Os
judeus iam direto para as câmaras da morte. Os três campos usavam monóxido de
carbono, que matava em 20 minutos. Da chegada do trem até a completa remoção
dos cadáveres, demorava de 60 a 90 minutos.
Os corpos eram depositados em enormes valas. Somente um ano
depois, quando começaram a ser removidos os vestígios dos assassinatos, é que
os cadáveres foram exumados e queimados. A Operação Reinhard foi encerrada em
novembro de 1943, com um saldo de mais de 2 milhões de judeus mortos.
Autoria Rachel Gessat (rw)
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