O julgamento da chapa presidencial de 2014 no TSE somente
agora, motivado pelo mesmo Aécio da mala de dinheiro para encher o saco de
todos nós, é um julgamento extemporâneo e só pode ser mais uma peça do teatro
do absurdo. Ainda bem que a nossa cultura elaborou léxicos adequados para entendermos
os atores e o espírito da coisa, como retórica barroca, práxis de rábulas e
esforço de meirinhos politiqueiros. Não se deve resolver a crise por lá mesmo
porque teriam que aplicar a mesma régua a todas as candidaturas do sistema de
financiamento partidário anteriormente existentes. A novidade é que o baixo
clero do PSDB quer mesmo rifar Temer porque ainda precisarão de votos e
capitais eleitorais, necessariamente se distanciando do desastre do desgoverno
golpista, o que aprofunda a crise político-moral no bloco no poder. Se Janot
tiver a mínima capacidade de escolher qualquer uma das inúmeras ilegalidades de
Temer e a PGR finalmente enviar para a Câmara votar, a casa do golpista Temer
finalmente desabará em mais uma ação do poder legislativo do que nesse poder
judiciário sócio e protagonista do teatro do absurdo dos golpistas.
RCO
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