Dificilmente um partido político que apoie um golpe e
insista em eleições indiretas sobrevive ao próximo ciclo democrático e ao
retorno das eleições diretas. Hoje o golpista Temer só permanece
provisoriamente no poder com o apoio e endosso do PSDB. Todos viram a estrutura
familiar truculenta de comando do PSDB, nas gravações de Aécio e sua irmã
Andrea, comandando subalternos aliados, tipo Pórrela, Richa, Rossoni, aliados
políticos menores e midiáticos. A queda do golpe significará o provável fim do PSDB
seguindo o mesmo modelo do fim da ARENA, do PDS e mesmo do PFL. O PMDB não é um
partido ideológico e sim uma confederação de interesses rasteiros e
superficiais, deve sofrer também no fim do golpe ao estar associado com o
desgoverno de Temer e também pode finalmente se extinguir voluntariamente pela
debandada da quadrilha ministerial golpista no pós-golpe. Já o PT superou o
teste de ter sido golpeado, de estar na oposição e estar muito mais forte agora
do que há um ano atrás. Percebam que nenhuma pesquisa de opinião sobre a
popularidade de Temer e nenhuma pesquisa presidencial sobre o crescimento de
Lula foram divulgadas, após a inquisição persecutória com Moro e depois do
festival das malas dos golpistas Aécio e Rocha Loures no JBSgate. Nenhuma
pesquisa foi publicamente revelada durante todo o mês de maio passado..
RCO
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