"Agora, perguntava-me de novo: amo-a? Ou melhor,
respondi-me novamente, pela centésima vez, que a detestava. Sim, odiava-a!
Havia momentos (sobretudo depois das nossas conversas) em que teria dado metade
da minha vida para estrangula-la! Juro-o. Se tivesse sido possível, ainda há
momentos, cravar-lhe no peito um punhal bem afiado, julgo que o teria empenhado
de boa vontade."
Fiódor Dostoiévski, O jogador
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