"Há uma primeira leitura da 'Comédia'; não há uma
última, já que o poema, uma vez descoberto, segue acompanhando-nos até o fim.
Como a linguagem de Shakespeare, como a álgebra ou como nosso próprio passado,
a 'Divina Comédia' é uma cidade que nunca teremos explorado de todo; o mais
gasto e repetido dos tercetos pode, uma tarde, revelar-me quem sou ou o que é o
universo".
Jorge Luís Borges (citado em "Por que ler Dante" de
Eduardo Sterzi. S.Paulo: Globo, 2008, p. 104).
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