quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Um olhar chamado Tejo



Sem que ninguém suspeite
trago prodígios no olhar,
reflexos ondulados
e lonjuras de azul debruado...
de tão longe!

Sem que ninguém suspeite
trago um rio inteiro no peito
e um risco alado
para navegar...
tantas margens!

António Patrício


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