Olho vivo
Contas a Deus 1
Existem as organizações não governamentais (ONGs) sérias,
que recebem recursos públicos e prestam bons serviços à população. Ao fim de
cada projeto, prestam contas que atestam a regularidade da aplicação do
dinheiro e, com isso, se habilitam à renovação de seus contratos de cooperação
com o poder público. Outras, não procedem assim. Mas há também as “Ings”
(Indivíduos Não Governamentais) – na verdade pessoas que conseguem registros
como ONGs, mas se servem delas para abocanhar recursos públicos e usá-los em
proveito próprio.
Contas a Deus 2
Parece-se com a categoria de “Ing” o sujeito que semanas
atrás procurou o prefeito Gustavo Fruet para pleitear a continuidade dos
supostos “serviços” que prestava em colaboração com a prefeitura em troca,
lógico, de generosa retribuição financeira. O prefeito ouviu o pedido e mandou
a assessoria buscar o histórico do convênio com a entidade que o fulano dizia
representar. Já de cara, Fruet negou a renovação, com uma boa justificativa: “O
senhor não presta contas da aplicação do dinheiro!”, disse-lhe. Para seu
espanto, ouviu do interlocutor um protesto de indignação: “Como não??? Eu
presto contas a Deus!!!” Embora não seja ateu, Fruet despachou o “Ing” do
gabinete sem renovar o convênio.
25/01/2014
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