quinta-feira, 11 de julho de 2013


A colher de súbito cai no silêncio da língua.
Paro com a gelada imagem do tempo nos sentidos
puros. E sei que não é uma flor aberta
ou a noite cercada de águas extremas.
Paro por esta monstruosa
ingénua força da morte.
_ A colher envolvida pelo silêncio extenuante
da minha boca, da minha vida.
 Herberto Helder

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