"É um pouco aflitivo pensar nisso, e imaginar que,
acima dos gestos e das palavras, o sentimento talvez valha alguma coisa; e que
a ternura e o bem-querer devem ter um instinto certo e tocar naquelas zonas
indefiníveis da alma em que nem os analistas conseguem explicar nada. Ora,
pois; mesmo às cegas, burramente, amemos!"
- Rubem Braga, "Amemos burramente" - Um cartão de
Paris.
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