A acelerada oligarquização familiar de todas as instituições
brasileiras, a profunda teia do nepotismo existente no executivo, legislativo,
judiciários, forças armadas, mídia, empresariado, etc, conduziria
inexoravelmente ao centralismo familiar de uma família política como a dos
Bolsonaros. Não há espaço nenhum para a existência de partidos políticos, de
ministérios (Weintraub, supostamente da Educação, fazendo campanha para Eduardo
Bolsonaro), de quaisquer políticas fora do alcance dos tentáculos da família no
poder e seus milicianos. A entrevista de agora pouco do delegado Waldir só
confirma esta realidade. O completo aparelhamento familiar da República do
Nepotismo pela família é a consequência de tudo que pesquisamos nas últimas
décadas sobre as relações entre a classe dominante e o Estado no Brasil. Na
entrevista: [O senhor acusa o presidente de comprar votos. Pensa em entrar com
alguma medida na Câmara? Isso quem tem que decidir é o Parlamento e os
partidos, se entenderem que é motivo para pedir um impeachment. A gravação é
clara. E mais: ontem (quinta-feira), os ministros da Educação, Abraham Weintraub,
e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, estavam ligando para
parlamentares, pedindo para colocar Eduardo como líder do PSL. É justo isso?]
RCO
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