terça-feira, 22 de outubro de 2019


A acelerada oligarquização familiar de todas as instituições brasileiras, a profunda teia do nepotismo existente no executivo, legislativo, judiciários, forças armadas, mídia, empresariado, etc, conduziria inexoravelmente ao centralismo familiar de uma família política como a dos Bolsonaros. Não há espaço nenhum para a existência de partidos políticos, de ministérios (Weintraub, supostamente da Educação, fazendo campanha para Eduardo Bolsonaro), de quaisquer políticas fora do alcance dos tentáculos da família no poder e seus milicianos. A entrevista de agora pouco do delegado Waldir só confirma esta realidade. O completo aparelhamento familiar da República do Nepotismo pela família é a consequência de tudo que pesquisamos nas últimas décadas sobre as relações entre a classe dominante e o Estado no Brasil. Na entrevista: [O senhor acusa o presidente de comprar votos. Pensa em entrar com alguma medida na Câmara? Isso quem tem que decidir é o Parlamento e os partidos, se entenderem que é motivo para pedir um impeachment. A gravação é clara. E mais: ontem (quinta-feira), os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, estavam ligando para parlamentares, pedindo para colocar Eduardo como líder do PSL. É justo isso?]

RCO

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