Folha de S. Paulo - 28/1/2006 - por Julián Fuks
Alguns anos antes do meio do caminho de sua vida, Dante
Alighieri se viu imbuído em resolver um mistério menos transcendental do que os
que lhe eram habituais. Ainda não chegara a hora de atravessar o primeiro, o
segundo ou o quinto dos Infernos, que dirá o Purgatório e o Paraíso. Mas fora
assassinado um grande artista de Florença e cabia a ele, prior da cidade
naquele ano de 1.300, desvendar as tramas e os dramas que o crime escondia.
Não, não se trata da descoberta de uma empoeirada e antiga ata policial,
tampouco das conclusões de algum novo e polêmico biógrafo. É ficção, mesmo,
mais especificamente a que parte da profícua mente do escritor italiano Giulio
Leoni, autor de Os Crimes do Mosaico (Planeta, 384 pp., R$ 39,90, trad. Gian
Bruno Grosso), o primeiro, de quatro romances que tomam o sumo poeta italiano
como detetive a chegar às livrarias brasileiras. A repercussão que o livro tem
obtido, tornando-se best-seller na Itália e tendo seus direitos vendidos a 28
países, reflete o sucesso comumente alcançado pelos livros policiais. E um
pacote deles está sendo lançado neste mês no Brasil, reunindo autores como o
consagrado espanhol Manuel Vázquez Montalbán e o norte-americano John Dunning.
Fonte : publishnews.
trecho
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