Nada
a ver com dengue ou febre amarela. O problema é que há poucos anos atrás havia
um certo consenso na literatura de que o Brasil era uma democracia
"consolidada", o PC tinha ótimo desempenho, e que o desafio era
aperfeiçoar as instituições participativas, inclusive digitais. Agora,parece
haver quase uma unanimidade em sentido contrário: a democracia está em perigo e
ninguém quer nem ouvir falar de participação, muito menos digital. Estou apenas
aguardando a autorização da Pippa Norris ou da IDEA para começar a empregar uma
nova noção de democracia: as democracia bipolares, para enquadrar o caso
brasileiro até moda em contrário.. Nesses casos, a reforma política prescrita é
eleger um psicólogo para a presidência do sanatório geral, já que em
semi-parlamentarismo, cláusula de barreira, tipificação da sonegação fiscal e
do caixa 2 como crimes hediondos, fim dos privilégios burocráticos, devolução
ao consumidor-motorista das multas cobradas sem identificação visual do delito
por painel eletrônico etc. ninguém quer nem ouvir falar por aqui.
SB
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