quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NEM SUPREMO NEM SENADO, DIVISÃO TOTAL E INDECIFRÁVEL


Helio Fernandes

Depois de mais de 12 horas, uma das sessões mais longas dos últimos tempos, nada resolvido, a situação indica cada vez mais confusão. O Supremo, completamente dividido, devolve o processo para o Senado, que se aproveitará disso.
Temos que esperar o dia 13, com os Poderes completamente acéfalos. E no caminho de serem ultrapassados e ignorados.
E o Supremo, totalmente humilhado, constrangido, envergonhado, não sabia definir.Quando o resultado estava 4 a 4, 20 minutos de discussão acalorada, para saber o que estavam votando.
Para Suas Excelências ,4 a 4 não é empate, precisava interpretação. E foram interpretando, miseravelmente negando o passado.Esqueceram de Delcidio Amaral, Eduardo Cunha, como disse varias, não julgavam Aecio, consolavam e confortavam os senadores, apavorados e acumulados de processos no Supremo.
O ponto final do desequilibrio, foi o voto de desempate da presidente Carmen Lucia. Totalmente confusa, ela se atrapalhava toda, não sabia de nada ou melhor, sabia que precisava desempatar a favor da corrupção,mas não encontrava o caminho.
Foi socorrida caridosamente pelo decano Celso de Mello, que votara o bom combate, e lhe ensinava o caminho contrario.
O Supremo volta aos tempos tenebrosos do Estado Novo,quando serviu á ditadura, de 1937 a 1945. Agora servirá á corrupção. Só não sabem por quanto tempo.O Supremo se tornou secundário e dispensável, por opção e decisão dele mesmo.


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