Em épocas de fácil reprodutibilidade de aparelhos e gadgets, que
nenhuma "pessoa qualquer ou comum", por mais importantes e ricos que
sejam, tipo os novos ricos caipiras Joesley-Wesley Batista & Cias,
jornalistas investigativos, cientistas sociais, dissidentes políticos, que
ninguém jamais ouse tentar gravar, fotografar, rastrear ou denunciar nenhum
parlamentar principal do nepotismo porque o "interesse de classe", o
"espírito de corpo e de família", "a omertà institucional"
jamais aceitarão ou permitirão a queda de um dos seus membros pertencentes ao
núcleo duro. Vai se ferrar quem denunciar qualquer esquema como os irmãos
Batista se ferraram, e como denunciantes da grossa corrupção é que acabaram
presos e os poderosos denunciados gravados (Temer, Rocha Loures, Aécio e familiares)
seguem livres e soltos, para continuarem fazendo o que melhor sabem fazer, que
é roubar e mandar familiarmente na República de Bananas. Qualquer um que
estudou minimamente o legislativo brasileiro, federal, estadual e municipal,
nos últimos 50 anos sabe dos seus códigos, práticas e relações essenciais na
economia política informal de várias atividades criminosas, narcotráfico,
contrabando de mercadorias, armas, prostituição, venda de proteções, venda de
licitações, desvio de orçamentos, tráfico de influências, subcontratações,
superfaturamentos, cobrar pedágios de assessores e de comissionados a cargos
políticos indicados, bem como as conhecidas formas variadas de extorsões
organizadas, tudo junto com empresários privados ainda mais corruptos, sacanas
e vorazes.
RCO
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