sábado, 21 de outubro de 2017

Além de salvar Aécio, o Senado passou uma forte mensagem para a Nação:

 Em épocas de fácil reprodutibilidade de aparelhos e gadgets, que nenhuma "pessoa qualquer ou comum", por mais importantes e ricos que sejam, tipo os novos ricos caipiras Joesley-Wesley Batista & Cias, jornalistas investigativos, cientistas sociais, dissidentes políticos, que ninguém jamais ouse tentar gravar, fotografar, rastrear ou denunciar nenhum parlamentar principal do nepotismo porque o "interesse de classe", o "espírito de corpo e de família", "a omertà institucional" jamais aceitarão ou permitirão a queda de um dos seus membros pertencentes ao núcleo duro. Vai se ferrar quem denunciar qualquer esquema como os irmãos Batista se ferraram, e como denunciantes da grossa corrupção é que acabaram presos e os poderosos denunciados gravados (Temer, Rocha Loures, Aécio e familiares) seguem livres e soltos, para continuarem fazendo o que melhor sabem fazer, que é roubar e mandar familiarmente na República de Bananas. Qualquer um que estudou minimamente o legislativo brasileiro, federal, estadual e municipal, nos últimos 50 anos sabe dos seus códigos, práticas e relações essenciais na economia política informal de várias atividades criminosas, narcotráfico, contrabando de mercadorias, armas, prostituição, venda de proteções, venda de licitações, desvio de orçamentos, tráfico de influências, subcontratações, superfaturamentos, cobrar pedágios de assessores e de comissionados a cargos políticos indicados, bem como as conhecidas formas variadas de extorsões organizadas, tudo junto com empresários privados ainda mais corruptos, sacanas e vorazes.

RCO

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