"
Adeus, ó Rússia mal lavada,
terra de escravo e grão-senhor,
adeus, ubíquo azul de farda
e gente afeita ao seu feitor.
Talvez o Cáucaso, alto muro,
me oculte enfim de teus paxás,
cujo olhar vê tudo no escuro
e cujo ouvido ouve até mais.
*
MIKHAIL LIÉRMONTOV
tradução BORIS SCHNAIDERMAN e NELSON ASCHER.
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