“É da opinião que vem a desgraça dos homens.” (Gilles
Deleuze).
A indústria cultural é uma expressão que designa a produção
da cultura segundo os padrões e os interesses do capitalismo, para consumo de
massa, no esforço para definir o que todos querem ler, os filmes que preferem,
as músicas da moda etc. E, as respostas já vem prontas, como nos livros de
autoajuda.
Já a opinião é um pensamento subjetivo, uma ideia vaga sobre
a realidade, que não tem fundamentação na realidade e na maioria das vezes nem
pode ser explicada. Assim, utiliza-se quase sempre da emoção para apresentá-la.
É comum, por exemplo, alguém dizer que é contra ou a favor
de determinada situação sem um motivo concreto, talvez por uma ideia aligeirada,
por superstição ou crença absorvida sem ponderação.
Por isso, é muito fácil manipular as opiniões; exemplos não
faltam, seja através da religião, da mídia, da escola etc.
No caso dos meios de comunicação, estes fabricam ideias e
desejos por meio da propaganda e de sua grade de programação.
Não é à toa que muitos políticos ganharam o público como
agentes da comunicação. São os ditos formadores de opinião, quem exercem grande
influência sobre o modo de pensar da sociedade e podem mudar as opiniões
alheias.
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