"(...) o operário assalariado só está autorizado a
trabalhar para manter a sua própria vida, isto é, a viver, uma vez que trabalha
grátis durante um certo tempo para o capitalista (e, portanto, também, para
aqueles que, com ele, embolsam a mais-valia); (...) todo o sistema de produção
capitalista gira em torno do prolongamento deste trabalho gratuito, alongando a
jornada de trabalho ou desenvolvendo a produtividade, ou seja, acentuando a
tensão da força de trabalho (...) portanto, o sistema de trabalho assalariado é
um sistema de escravidão, uma escravidão que se torna mais dura à medida que se
desenvolvem as forças sociais produtivas de trabalho, quer o operário esteja
melhor ou pior remunerado."
Karl Marx
Crítica ao Programa de Gotha
Londres, Inglaterra, 1875
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