“...A nenhuma das medidas executadas por um governo será
garantida continuidade...Ninguém sentirá para com uma lei nenhuma obrigação
maior que a de se inclinar momentaneamente à força que a sustenta: as pessoas,
então, imediatamente porão mãos à obra para subverte-la com uma nova força, a
criação de nova maioria. Por fim –pode-se dizê-lo com certeza—a resolução de
por fim ao conceito de estado, de abolir a distinção entre particular e público.
As companhias particulares gradualmente absorverão a tarefa do estado: mesmo o
mais resistente resíduo do que antes foi função do governo (por exemplo, suas
atividades destinadas a proteger o indivíduo do indivíduo) será, com o
decorrer do tempo, tratado por contratantes particulares.”
(trecho de Humano, Demasiadamente Humano, de Nietzsche. É
impressionante a atualidade dessas palavras, dirigidas a um público de leitores
europeus do fim da década de 1870 e não da década atual.)
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