[...]
Penso que, tendo sido alfabetizados, deveríamos ler o melhor
da literatura e não ficar repetindo para sempre nosso bê-a-bá e nossos
monossílabos, sentados a vida inteira na primeira fila da sala de aula. A
maioria dos homens fica satisfeita se consegue ler ou ouvir outros lerem um
único livro, a Bíblia, persuadidos talvez por sua sabedoria, e pelo resto de
suas vidas põem-se a vegetar e a dissipar suas faculdades com aquilo que se
chama de leitura fácil.
[THOREAU, Henry. Desobediência Civil. Tradução de Sérgio
Karam. Porto Alegre: L&PM, 2011. p. 69]
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