Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que
havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua.
E o cachorro era um grande personagem. E também no relógio de parede. Ele não
media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.
___________Mario Quintana - Cadernos de Literatura
Brasileira - Instituto Moreira Salles)
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