terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Maggie’s Farm


O SÍTIO DA MARGA
(Maggie’s Farm)

Não vou trampar no sítio da Marga mais
Não, não vou trampar no sítio da Marga mais
Pois eu acordo de manhã
Junto as mãos, rezo por chuva
Minha cabeça ferve
Co’as ideias mais malucas
Mas é uma vergonha, esfregar chão ela me faz
Não vou trampar no sítio da Marga mais

Não vou trampar pro irmão da Marga mais
Não, não vou trampar pro irmão da Marga mais
Pois ele te dá uma moeda
Ele te dá uns dez centavos
E te pergunta sorrindo
Se divertem-se os escravos
E ele multa a gente por ofensa ao capataz
Não vou trampar pro irmão da Marga mais

Não vou trampar pro pai da Marga mais
Não, não vou trampar pro pai da Marga mais
Pois fumar na nossa cara
É o seu divertimento
E a janela do seu quarto
Ela é feita de cimento
A Guarda Nacional, desse velho ela anda atrás
Não vou trampar pro pai da Marga mais

Não vou trampar pra mãe da Marga mais
Não, não vou trampar pra mãe da Marga mais
Pois ela fala aos serviçais
Sobre Deus, leis e conselho
E todo mundo diz
Que ela é o cérebro do velho
Ela tem sessenta e tantos mas diz que tem vinte e tais
Não vou trampar pra mãe da Marga mais

Não vou trampar no sítio da Marga mais
Não, não vou trampar no sítio da Marga mais
Pois eu faço meu melhor
Pra ser eu na minha pele
Mas todos eles querem
Que eu seja ao jeito deles
Eles cantam enquanto eu trampo, eles estragam minha paz
Não vou trampar no sítio da Marga mais

canção do Bob Dylan
versão da letra em português feita pelo poeta
Ivan Justen Santana


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