Chiquilin de Bachin, de Piazzolla e Ferrer – Ensemble Astor
Balada para mi muerte, de Astor Piazzolla e Horacio Ferrer.
Cantado por Raul Lavié
Moriré en Buenos Aires
será de madrugada
Guardaré mansamente
las cosas de vivir
Mi pequeña poesía
de adioses y de balas
Mi tabaco mi tango
mi puñado de spleen
Me pondré por los hombros
de abrigo toda el alba
Mi penúltimo whisky
quedará sin beber
Llegará tangamente
mi muerte enamorada
Yo estaré muerto en punto
cuando sean las seis
Hoy que Dios me deja soñar
A mi olvido iré por Santa Fe
Sé que en nuestra esquina vos ya estás Toda de tristeza
hasta los pies Abrazame fuerte que por dentro
Oigo muertes viejas muertes
allet
Repitiendo tu nombre
por una calle blanca
Se me irán los recuerdos
en puntitas de pie
Moriré en Buenos Aires
Será de madrugada
Guardaré mansamente
las cve stuck to the ceiling
over my
bed. I’ve listened to the songs
of the
galaxy. Well, Carmen, I would rather
give you
your third set of steak knives
than tell
you what I know. Let me find you
some other
store-bought present. Don’t
make me
warn you of stars, how they see us
from that
distance as miniature and breakable,
from the
bride who tops the wedding cake
to the Mary
on Pinto dashboards
holding her
ripe red heart in her hands.
(tradução colectiva PoesiaIlimitada)
POEMA PARA NÃO SER LIDO NO TEU CASAMENTO
Pedes-me um poema sobre o amor
em lugar de uma prenda de casamento, tentando que eu poupe
dinheiro. Por três noites estendi-me sob
estrelas que-brilham-no-escuro colei-me ao tecto
sobre a minha cama. Escutei as canções
da galáxia. Bem, Carmen, eu preferiria antes
dar-te o teu terceiro jogo de facas de carne
a ter de te contar o que sei. Deixa que te descubra
algum outro presente de loja, comprado. Não
me faças avisar-te das estrelas, de como nos vêem
à distância, tão diminutas e quebráveis,
desde a noiva que encima o bolo de casamento
até Maria, no tablier de um Ford Pinto
segurando seu coração rubro e maduro entre mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário