Há qualquer coisa nas palavras. Em mãos habilidosas, manipuladas com perícia, elas aprisionam-nos. Enrolam-se em volta dos nossos membros como teias de aranha, e quando estamos tão enfeitiçados que não conseguimos mover-nos, perfuram-nos a pele, entram-nos no sangue, entorpecem-nos o pensamento. E uma vez dentro de nós, põem a sua magia a funcionar.
O Décimo Terceiro Conto, de Diane Setterfield
Fonte enfeitiçada
Nenhum comentário:
Postar um comentário