Por Diogo Costa
Em 2007 Lula e a Petrobras anunciaram a descoberta do
pré-sal.
Em 2008 a Petrobras começou a extrair petróleo do pré-sal e
o percentual de participação do petróleo do pré-sal, em relação ao total
produzido pela empresa, fechou em 0,4% do total.
Em 2010, no final do governo Lula, a participação do
petróleo do pré-sal era de 2% em relação ao total produzido pela Petrobras.
Em 2013, ano da licitação do mega Campo de Libra, o pré-sal
já respondia por 14% do total produzido em Pindorama.
Em 2016 - ano do golpe - o pré-sal já respondia por 38% do
total; neste ano de 2019 já representa 60% do total e em 2022 deve chegar a 70%
do total produzido em todo o território nacional.
Ou seja, saímos do 0% para uma participação de 60% do
petróleo do pré-sal em relação ao total produzido no Brasil; isso em apenas 11
anos!
Mas era tudo invenção do Lula, não é mesmo?
Quantas e quantas vezes não ouvimos e lemos que o pré-sal
não era viável e que não passava de uma bravata do Lula?
Pois aí está o pré-sal, bombando cada vez mais e por isso
mesmo sendo motivo de grande cobiça internacional.
Houve várias motivações para o golpe de 2016 e a subsequente
interdição de Lula - o sucesso do pré-sal certamente foi um destes motivos.
A mudança - de regime de concessão para regime de partilha -
na exploração do pré-sal, feita em 2010, também.
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